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‘Centrão Muro’ foi o grande vencedor das eleições no Paraná, diz Requião Filho

A reposta de Requião Filho foi dada ao ser questionado se as eleições foram mais positivas para os que defedem políticas conservadores
Requião Filho (Foto: Nosso Dia)
A reposta de Requião Filho foi dada ao ser questionado se as eleições foram mais positivas para os que defedem políticas conservadores

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

29/10/24
às
7:10

- Atualizado há 1 semana

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Em uma análise sobre os resultados das eleições municipais de 2024 no Paraná, o deputado estadual Requião Filho (PT) avaliou que o ‘Centrão’ foi o grande vencedor, até mais que a direita e a esquerda. Em entrevista na tarde desta segunda-feira (28), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o parlamentar disse que ganhou quem ficou em cima do muro.

A reposta de Requião Filho foi dada ao ser questionado se as eleições foram mais positivas para os que defedem políticas conservadores. Ele não viu desta forma.

“Eu vejo o cenário um pouco menos conservador, mas eu não sei se é por bem ou por mal, porque o grande campeão das eleições no Paraná foi o ‘Centrão’. A esquerda, aqui em Curitiba, se apresentou de centro. O PT apoiou o Luciano Ducci no PSB. No segundo turno, a Cristina Gramel, com uma extrema direita, e o Pimentel, com um discurso centrista, em cima do muro, ganha o Pimentel. E assim foram em diversas cidades do Paraná, onde aqueles de direita ou que se diziam de direita, apresentaram posicionamento e discurso de centro”, analisou.

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Para Requião Filho, é necessário estudar o resultado das eleições, com um balanço mais positivo para os partidos de centro. “No Brasil, no Paraná, em Curitiba, o muro venceu as eleições. Eu não sei se isso é bom ou se isso é ruim, tendo um país que já chegou a extremos. Mas é algo a ser estudado daqui para frente, para gente conseguir entender esse cenário político”, disse.

O deputado avaliou ainda que políticos de centro não tem ideologia e caminham de acordo com a maré. “Se estava na moda ser de esquerda, eles eram de esquerda, se passa a ser moda ser de direita, eles são de direita. São flexíveis, assim com a ideologia, pois não tem ideologia. Então nos próximos anos, nas próximas eleições, até 2030, eu acredito que a gente vai ver mais do mesmo”, afirmou.

Com o pai Roberto Requião não tendo votação expressiva pelo Mobiliza e sem uma grande força de esquerda nas eleições municipais de 2024, o parlamentar avaliou o que é preciso para o campo progressista voltar a crescer. “Se a ala progressista, for progressista de verdade e não fazer só um discurso pequeno, fechado para si mesmo, e começar a fazer políticas progressistas que impactem de forma positiva a vida da população, quem sabe essa ala pode voltar a crescer”, concluiu.

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