- Atualizado há 2 meses
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) autorizou a abertura de uma investigação para a apuração de eventual crime falsidade ideológica eleitoral cometido pela candidata Cristina Graeml (PMB), que disputa o segundo turno das eleições em Curitiba com Eduardo Pimentel (PSD).
O pedido de investigação foi feito pelo Diretório Municipal do Cidadania, por ela supostamente ter omitido em sua declaração de bens o fato de ser sócia-administradora da empresa Conline Conteúdo On-Line, que tem capital social de R$ 60 mil e foi criada em outubro de 2016, em Cachoeira Paulista, no Interior de São Paulo, para “prestar treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial”.
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No documento em que notifica o TRE-PR, o Cidadania cita o artigo 350 do Código Eleitoral, que estabelece que a omissão de informações em documento público ou particular para fins eleitorais pode gerar pena de reclusão de até cinco anos e pagamento de multa.
Em seu despacho, o juiz eleitoral Irineu Stein Junior determinou o encaminhamento do processo ao juiz eleitoral das garantias de Curitiba. “Do trazido se depreende que o crime em tese, ora noticiado, têm pena de até três anos, não se enquadrando, portanto, no conceito de delito de menor potencial ofensivo, razão pela qual determino a remessa do feito ao Juiz Eleitoral das Garantias desta Capital”.
O Portal Nosso Dia entrou em contato com a assessoria de imprensa da candidata e o espaço permanece aberto para um posicionamento.