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Após derrota nas urnas, Cristina Graeml diz que nada deu errado e que não é perdedora

A candidata do PMB teve 42,36% dos votos válidos, exatos 390.254 mil votos. A diferença entre ela e Eduardo Pimentel é de 141 mil votos.
Cristina Graeml agradece os votos e diz que não é perdedora. Foto: Divulgação/Youtube
A candidata do PMB teve 42,36% dos votos válidos, exatos 390.254 mil votos. A diferença entre ela e Eduardo Pimentel é de 141 mil votos.

Elizangela Jubanski

27/10/24
às
20:56

- Atualizado há 1 mês

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Duas horas após a confirmação da derrota nas urnas de Curitiba, Cristina Graeml (PMB) garante que não se considera perdedora. “Não deu nada errado, não me considero perdedora. Acho que isso é uma vitória de quase 400 mil curitibanos que disseram ‘não’ ao sistema (…). Agora, nós estaremos bem atentos em relação à Curitiba, vamos nos posicionar para cobrar que todas aquelas promessas de campanhas sejam cumpridas”, diz ela, que se reuniu com a equipe para um pronunciamento à imprensa em um hotel da cidade, pouco antes das 20 horas.

Eduardo Pimentel (PSD) recebeu a maioria dos votos e está eleito como prefeito de Curitiba com 57,64% de votos válidos, com 531.029 mil votos. Cristina Graeml teve 42,36%, e somou 390.254 mil votos.

No pronunciamento, Cristina agradeceu os votos e à família. “Quero agradecer, imensamente, a cada voto desses curitibanos que buscam uma Curitiba livre, que acreditaram na nossa proposta e está aqui criado um movimento que não é só curitibano e se espalhou pelo Brasil. Agradeço a minha família que viu o sobrenome ser jogado em uma lama que não existe. A nossa família construiu muito em Curitiba, nossos antepassados muito nos honram. Tenho muito orgulho da minha trajetória como jornalista e orgulho desse início de carreira política. Isso aqui foi só o começo”, plenaja.

Sem tristeza

Aos apoiadores, Cristina pede que não fiquem tristes e avalia a campanha como gigante. “A gente sai mais forte, não fiquem triste, porque saímos gigantes. Nós mostramos a nossa força. Nós conseguimos mostrar a um sistema apodrecido, um sistema político e eleitoral partidário e viciado toda a nossa força. Todos contra uma mulher. Por isso, aqui não tem um pingo de tristeza”, defende.

A candidata voltou a dizer sobre o uso de recurso público para campanha e atacou a imprensa. “Fizemos uma campanha limpa, sem nenhum recurso público, lutamos contra tudo e contra todos, contra uma máquina de mentiras, contra muitos jornalistas aí que não se deram ao trabalho de buscar a verdade, que foram comprando as calúnias disparadas contra mim. E eu estou limpa, continuo na luta”, declara.

Partido e futuro

Pela primeira vez, Cristina admitiu que teve dificuldade dentro do próprio partido e, nas entrelinhas, garante que fará uma avaliação sobre sua continuidade no partido.

“É óbvio que a gente vai ter que avaliar essa força. (…) Eu sequer tinha partido, tive que lutar dentro do meu próprio partido que, de repente, o partido da mulher brasileira não queria que uma mulher estivesse na disputa, não queria que uma mulher chegasse ao 2º turno, nem comemorou esse feito histórico. O partido se posicionou neutro, então, a gente não tinha nem esse apoio”, diz no pronunciamento. “Quando eu falo que é só o começo é porque renasceu no curitibano uma esperança que estava adormecida. Curitiba e o Brasil entenderam que precisamos de novas lideranças e qualquer um de nós, que se preste a colocar na frente, tem espaço”, completa.

Ao fim, a Cristina Gramel afirma que descansará pelos próximos dias e que ainda decidirá sobre o futuro político da sua caminhada que, segundo ela mesma, está só começando.

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