PUBLICIDADE
Curitiba /
ELEIÇÕES

Plataforma aponta que 88% do plano de Governo de Cristina foi gerado por IA; candidata diz que é calúnia

A declaração foi dada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), após a assinatura de um pacto pela paz no 2° turno do pleito municipal
Cristina em entrevista na tarde desta quinta-feira (Foto: Reprodução)
A declaração foi dada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), após a assinatura de um pacto pela paz no 2° turno do pleito municipal

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

11/10/24
às
7:00

- Atualizado há 3 meses

Compartilhe:

Após a plataforma online ZeroGPT apontar em uma verificação que há forte indícios de que 88% do plano de governo de Cristina Graeml (PMB) foi escrito por Inteligência Artificial (IA), a candidata a Prefeitura de Curitiba falou sobre o tema na tarde desta quinta-feira (10), onde negou a acusação e a chamou de calúnia. A declaração foi dada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), após a assinatura de um pacto pela paz no 2° turno do pleito municipal. O

A plataforma ZeroGPT marca de amarelo trechos possivelmente retirados de outros e feitos por IA. Professores utilizam a ferramentA para deteCtar possíveis plágios de alunos. O uso da ferramenta artificial foi levantada pelo blog Paraná Políticobe trazido à tona pelo Portal Plural, mas Cristina Graeml negou na entrevista.

Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui

“Calúnia. Meu plano foi escrito por 200 voluntários. Fiz questão de colocar todo os nomes. Não tem 200 nomes porque muitos são servidores da prefeitura e tem medo de represaria. Tive apoio de diretora de CMEI, atendente de creche, médico, enfermeira, tudo para entender o serviço público. Eles estão anônimos para serem preservados. Outros estão gravando vídeos para mostrar que não são robôs que nem a campanha adversária está dizendo”, afirmou.

Durante a entrevista, Cristina também falou sobre a abertura de investigação por ela ter supostamente omitido em sua declaração de bens o fato de ser sócia-administradora da empresa Conline Conteúdo On-Line, que tem capital social de R$ 60 mil e foi criada em outubro de 2016, em Cachoeira Paulista, no Interior de São Paulo.

“É uma empresa minha e do meu marido, que temos no andar de cima de um imóvel nosso, onde em baixo a gente aluga para um contador. Não tem funcionário porque sou Pessoa Jurídica (PJ), que fazia contrato com emissoras de televisão e que não precisava ter funcionários. Minha empresa assina contrato e emite nota, como qualquer MEI para prestar serviços a outras emissoras. Ela está inativa, porque não me permite trabalhar como jornalista no período eleitoral”, destacou.

Por fim, a candidata também falou sobre as polêmicas envolvendo o vice da chapa, o empresário Jairo Aparecido Ferreira Filho. “O Jairo fala por ele. Fizemos inúmeras lives para explicar e não respondo por terceiros. É uma ação por cobrança, empréstimo, já que ele quebrou na pandemia devido aos lockdowns. Estranhamente, a cobrança surgiu há 30 dias, tire as suas próprias conclusões. Ele está em negociação com a credora. É uma difamação sem consultá-lo, com interesses eleitoreiros”, concluiu.

Cristina e o vice da chapa (Foto: Divulgação)

Em uma das decisões mais recentes, no fim de agosto, Jairo Filho foi condenado pela Justiça Comum a devolver R$ 90 mil a uma mulher por quebra contratual referente a locação de um carro. Ele também responde a outros processos envolvendo fraudes financeiras. Em um deles, teria vendido um imóvel de 1.000 metros quadrados a um casal, só que o local já era ocupa por outra pessoa.

Em um terceiro caso, responde a um processo de R$ 1 milhão por supostamente aplicar um golpe contra uma idosa de São Bernardo do Campo (SP). O empresário teria recebido R$ 400 mil dela com a promessa de devolver rendimentos mensais de 2,5%, mas teria parado de efetuar o pagamento após o quarto mês.

TÁ SABENDO?

ELEIÇÕES

PUBLICIDADE
© 2024 Nosso dia - Portal de Noticias