- Atualizado há 3 meses
Após a plataforma online ZeroGPT apontar em uma verificação que há forte indícios de que 88% do plano de governo de Cristina Graeml (PMB) foi escrito por Inteligência Artificial (IA), a candidata a Prefeitura de Curitiba falou sobre o tema na tarde desta quinta-feira (10), onde negou a acusação e a chamou de calúnia. A declaração foi dada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), após a assinatura de um pacto pela paz no 2° turno do pleito municipal. O
A plataforma ZeroGPT marca de amarelo trechos possivelmente retirados de outros e feitos por IA. Professores utilizam a ferramentA para deteCtar possíveis plágios de alunos. O uso da ferramenta artificial foi levantada pelo blog Paraná Políticobe trazido à tona pelo Portal Plural, mas Cristina Graeml negou na entrevista.
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“Calúnia. Meu plano foi escrito por 200 voluntários. Fiz questão de colocar todo os nomes. Não tem 200 nomes porque muitos são servidores da prefeitura e tem medo de represaria. Tive apoio de diretora de CMEI, atendente de creche, médico, enfermeira, tudo para entender o serviço público. Eles estão anônimos para serem preservados. Outros estão gravando vídeos para mostrar que não são robôs que nem a campanha adversária está dizendo”, afirmou.
Durante a entrevista, Cristina também falou sobre a abertura de investigação por ela ter supostamente omitido em sua declaração de bens o fato de ser sócia-administradora da empresa Conline Conteúdo On-Line, que tem capital social de R$ 60 mil e foi criada em outubro de 2016, em Cachoeira Paulista, no Interior de São Paulo.
“É uma empresa minha e do meu marido, que temos no andar de cima de um imóvel nosso, onde em baixo a gente aluga para um contador. Não tem funcionário porque sou Pessoa Jurídica (PJ), que fazia contrato com emissoras de televisão e que não precisava ter funcionários. Minha empresa assina contrato e emite nota, como qualquer MEI para prestar serviços a outras emissoras. Ela está inativa, porque não me permite trabalhar como jornalista no período eleitoral”, destacou.
Por fim, a candidata também falou sobre as polêmicas envolvendo o vice da chapa, o empresário Jairo Aparecido Ferreira Filho. “O Jairo fala por ele. Fizemos inúmeras lives para explicar e não respondo por terceiros. É uma ação por cobrança, empréstimo, já que ele quebrou na pandemia devido aos lockdowns. Estranhamente, a cobrança surgiu há 30 dias, tire as suas próprias conclusões. Ele está em negociação com a credora. É uma difamação sem consultá-lo, com interesses eleitoreiros”, concluiu.
Em uma das decisões mais recentes, no fim de agosto, Jairo Filho foi condenado pela Justiça Comum a devolver R$ 90 mil a uma mulher por quebra contratual referente a locação de um carro. Ele também responde a outros processos envolvendo fraudes financeiras. Em um deles, teria vendido um imóvel de 1.000 metros quadrados a um casal, só que o local já era ocupa por outra pessoa.
Em um terceiro caso, responde a um processo de R$ 1 milhão por supostamente aplicar um golpe contra uma idosa de São Bernardo do Campo (SP). O empresário teria recebido R$ 400 mil dela com a promessa de devolver rendimentos mensais de 2,5%, mas teria parado de efetuar o pagamento após o quarto mês.