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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu o inquérito policial que apurava o desabamento da laje de um supermercado em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado. Em entrevista coletiva, os responsáveis pela investigação apontaram que a inauguração do estabelecimento foi prematura, sem os alvarás de funcionamento, e que a estrutura em que estavam as lajes que desabaram tinha gambiarras.

O inquérito policial apurou os crimes de três homicídios culposos e doze lesões corporais culposas. Uma pessoa ferida ainda está em recuperação e não se tem a certeza se voltará a andar. Dentre os indiciados estão o proprietário da construtora, o proprietário do supermercado e responsável pela obra.

Segundo o delegado Jader Roberto, responsável pela investigação do caso, o estabelecimento foi inaugurado antes de ter as documentações necessárias. "Foi requisitado junto à Prefeitura de Pontal do Paraná o alvará de funcionamento e não foi apresentado. Houve a inauguração prematura, de forma imprudente, e sem os documentos necessários, o que nos levou aos indiciamentos", destacou.

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O perito Luis Noboru Marukawa, da Polícia Científica, confirmou que foram constatadas irregularidades na construção do mercado. "O problema foi constatado na execução da obra. Houve erro na montagem estrutural, diversos erros e 'gambiarras'. Foram constatadas madeiras para preencher espaços vazios e erros no cabeamento, deixando a estrutura fragilizada, não suportando o funcionamento das caixas d'água", disse.

Os três citados serão indiciados pelos crimes de homicídio culposo e lesões corporais culposas. O proprietário da construtora ainda por imperícia, já o do supermercado também por imprudência e o responsável pela obra por negligência.