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O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), participou nesta segunda-feira (25) de uma entrevista ao repórter Paulo Silva Pinto, do Poder 360, onde novamente foi questionado sobre a possibilidade de ser candidato a presidente em 2026. Nas palavras de Ratinho Jr., há um dever de colaboração da parte dele perante ao país, mas uma candidatura dependeria de viabilidade eleitoral.

"A minha geração tem uma obrigação com o país. Se você parar para analisar, e isso não é uma crítica, mas um fato, nós estamos sendo governados pelas décadas de 50 e 60 há 40 anos. Temos a obrigação em algum momento de nos responsabilizar e colaborar com o Brasil. Temos a obrigação de se posicionar e assumir postos chaves. É o meu caso, ao ser governador com 42 anos, caso do Eduardo Leite no Rio Grande do Sul também. Tem uma nova geração que quer colaborar", afirmou o governador.

Em seguida, Ratinho Jr. afirmou não saber se participará do processo eleitoral diretamente ou como apoio a outra pessoa. "Não sei se serei candidato, porque não depende só de mim, depende de uma viabilidade eleitoral. Tenho sim a obrigação de apresentar uma proposta de país para se modernizar, sendo protagonista ou não. Temos que olhar para o futuro, implantar robótica e programação nas escolas, além da educação financeira, o que é obrigatório no Paraná", destacou.

Ainda na entrevista, o governador destacou a expectativa de crescimento para o PSD nas eleições municipais. "Hoje, o PSD é o partido que tem mais prefeitos no Brasil. Acredito que tenha uma tendência de crescimento, já estando bem organizado no Paraná. Vejo um crescimento robusto em todo o país. O Paraná hoje tem paz política e é isso que o PSD busca", ressaltou.

Ratinhor Jr. participou da entrevista em Brasília, onde está para entregar uma sugestão de mudanças, em conjunto com os governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste – COSUD -, para tornar mais duras as regras da legislação penal. "O objetivo do Cosud é colaborar com o Brasil com pautas importantes. É uma troca de experiência na gestão da máquina pública. Vamos levar como sugestão ao Senado e a Câmara uma legislação penal mais dura. O que acontece é que a lei brasileira ficou no passado e a sensação é de impunidade. Você prende várias vezes e o suspeito é solto de novo. Nossa ideia é apresentar propostas para se debater leis mais duras", explicou.

Assista abaixo a entrevista completa do governador: