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Após críticas ao novo pedágio pela Federação das Industrias do Estado do Paraná (Fiep), o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), destacou que a concessão foi debatida durante cinco anos e que é preciso bom senso neste momento. O chefe do executivo disse ainda que críticas construtivas são bem vindas.

A declaração foi dada, na manhã desta quarta-feira (19), durante o anúncio programa Rota do Progresso, que prevê investimento de R$ 2,5 bilhões em 80 municípios pré-selecionados para melhora no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

"O governo tem a responsabilidade de fiscalizar e uma cadeira na ANTT. A Fiep acompanhou desde o início e não pode ser que, depois de cinco anos, se tenha uma novidade. É preciso ter bom senso das federações que se posicionam com análises", disse o governador.

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Em seguida, Ratinho Jr. lembrou que o novo pedágio do Paraná passou por dois Governos Federais e não aconteceram mudanças nos processos. "Passamos pelo governo do presidente Bolsonaro, pelo governo do presidente Lula e ninguém mudou nada. Claro que críticas positivas são bem vindas", conclui o governado

Nesta segunda-feira, a Fiep enviou ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) cobrando esclarecimentos e providências em relação a problemas identificados no novo programa de pedágios do Paraná após o início da operação das concessionárias nos dois primeiros lotes. Entre os principais pontos levantados pela Fiep está o início da cobrança das tarifas poucos dias após a assinatura dos contratos, sem a realização de trabalhos iniciais mais consistentes nas estradas. A entidade também questiona os episódios de formação de longas filas em algumas praças, a forma como está sendo ofertada internet nas rodovias e, principalmente, a necessidade de criação de Comissões Tripartites para fiscalizar a execução dos contratos.

Ferroeste

Falando de transporte, o governador destacou que há um grupo de trabalho finalizando o estudo para encaminhar a nova proposta da Ferroeste à Assembleia Legislativa do Paraná.

"O caminho (privatização) é esse. A modelagem é o grupo de trabalho que vai escolher. Vamos mandar para a Assembleia nos próximos dias. Estudo para que a Ferroeste atenda a produção agroindustrial do Paraná. Temos o novo moegão, que vai aumentar em 35% a capacidade do Porto. A ideia é que a gente consiga fazer com que o porto seja o primeiro a ter um equilibro modal. 50% chegando em rodovia e 50% pela linha férrea", destacou o governador.

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