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Suspeitos de prejuízo de R$ 300 mil no INSS são alvos de operação em Curitiba e Ponta Grossa

A investigação conduzida pela PCPR identificou que para o cometimento dos crimes o esquema contava com a participação de médicos assistentes, uma suposta advogada, e um comerciante
INSS (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A investigação conduzida pela PCPR identificou que para o cometimento dos crimes o esquema contava com a participação de médicos assistentes, uma suposta advogada, e um comerciante

Redação com PF

12/12/24
às
8:48

- Atualizado há 9 horas

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A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (12), três mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comercial em Curitiba e Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A Operação Gracioso apura crimes de estelionato contra o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,

Segundo a PF, as investigações contaram com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social do Ministério da Previdência Social e teve início, no âmbito da Polícia Federal, a partir dos indícios de fraudes contra a Previdência Social noticiados pela Polícia Civil do Paraná – PCPR, após o cumprimento de prisão temporária de uma despachante que estaria cometendo crimes de estelionato contra particulares, ao oferecer “aposentadorias” pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

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A investigação conduzida pela PCPR identificou que para o cometimento dos crimes o esquema contava com a participação de médicos assistentes, uma suposta advogada, e um comerciante que cedia o espaço para as reuniões de interessados e cobranças de valores.

O modus operandi utilizado por membros do esquema criminoso contra a Previdência Social são consistentes à negociação e o fornecimento de atestados médicos ideologicamente falsos, sem a consulta e/ou avaliação do médico assistente, com o objetivo de obter o benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). Não há envolvimento de servidores do INSS. Os benefícios foram concedidos por conformação documental – ATESTMED.

Segundo a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social o prejuízo, inicialmente identificado supera R$ 300 mil reais, com base em setenta benefícios por incapacidade temporária concedidos indevidamente, por ora já identificados.

Gracioso, nome atribuído à operação, faz alusão a atestados médicos complacentes, fornecidos sem a prática do ato profissional que o justifique, colocando sob suspeição a alegada incapacidade para o trabalho.

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