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PF faz operação que investiga esquema de pirâmide financeira em Curitiba

As investigações, iniciadas em novembro de 2022, revelaram que, primeiramente, os investigados emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários consistentes em contratos de investimento coletivo
(Foto: Divulgação PF)
As investigações, iniciadas em novembro de 2022, revelaram que, primeiramente, os investigados emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários consistentes em contratos de investimento coletivo

Redação*

28/11/23
às
10:24

- Atualizado há 2 anos

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (28/11) a Operação Engodo, contra suspeitos de operarem esquema ilegal de pirâmide financeira em Curitiba e Cascavel. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e a Justiça também autorizou o bloqueio de três imóveis pertencentes aos investigados, além de veículos, contas bancárias e ativos financeiros.

As investigações, iniciadas em novembro de 2022, revelaram que, primeiramente, os investigados emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários consistentes em contratos de investimento coletivo. Referido clube foi criado e usado para captar economias de investidores e, supostamente, operar na bolsa de valores com a promessa de retorno financeiro bem acima da média de mercado.

O clube de investimentos aplicou somente parte dos valores arrecadados no mercado mobiliário e, ainda, que os recursos aplicados normalmente geravam prejuízos. Uma das investigadas chegava a emitir para as vítimas, documentos falsos como termos de adesão, notas de corretagens, demonstrativos de patrimônio do clube e declarações de rendimentos.

A ação criminosa ocorreu entre 2018 e 2022 e quase uma centena de vítimas investidores registraram as fraudes em boletins de ocorrências e alegaram prejuízo da ordem de R$ 15 milhões. Estima-se, entretanto, que a captação dos recursos tenha superado os R$ 38 milhões.

Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre os quais operar instituição financeira sem autorização, induzir e manter investidor em erro, fraudar o investidor e apropriação e desvio.

*Com informações da Polícia Federal

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