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Violência /
SEGURANÇA

Líder comunitária que atuava em conflitos de terra é assassinada a tiros no Paraná

Ela atuava no direito dos povos tradicionais faxinalenses e a polícia investiga se essa foi a motivação para o crime
Iracema foi assassinada a tiros (Foto: Renata Brasileiro Franco)
Ela atuava no direito dos povos tradicionais faxinalenses e a polícia investiga se essa foi a motivação para o crime

Redação Nosso Dia

20/12/24
às
14:56

- Atualizado há 15 horas

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A líder comunitária Dona Iracema Correia, de 64 anos, foi assassinada a tiros na casa em que morava no Faxinal Bom Retiro, em Pinhão, na região Central do Paraná. Ela atuava no direito dos povos tradicionais faxinalenses e a polícia investiga se essa foi a motivação para o crime.

Por meio de nota, a Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) lamentou profundamente e manifestou indignação pelo assassinato. “Dona Iracema, como era amplamente conhecida, dedicou sua vida à proteção dos povos tradicionais e à preservação ambiental, sendo uma referência em sua comunidade e além dela”, diz a nota.

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No comunicado, a Defensoria reiterou seu compromisso inabalável com a defesa dos direitos humanos e a proteção dos povos tradicionais, destacando que o uso da violência para resolução de qualquer conflito é absolutamente inaceitável. A DPE-PR abriu procedimento para acompanhar as investigações da Polícia Civil.

A DPE-PR, por meio de seus Núcleos de Promoção Étnico-Racial (NUPIER), de Questões Fundiárias e Urbanísticas (NUFURB), da Infância e da Juventude (NUDIJ) e de Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH), vinha atuando na defesa da comunidade faxinalense e na construção de políticas públicas voltadas à preservação ambiental, proteção cultural e acesso à educação. Esses núcleos seguirão acompanhando as investigações e cobrando rigor na apuração dos fatos“, diz a nota.

A instituição expressa solidariedade à família de Dona Iracema, à comunidade do Faxinal Bom Retiro e a todos que defendem os direitos humanos. Reafirmamos nosso compromisso de atuar de forma vigilante na proteção dos povos tradicionais e na promoção da justiça”, conclui o comunicado da Defensoria.

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