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SEGURANÇA

Dono de empresa e e instrutor de rope jump são indiciados por homicídio em morte de turista na RMC

O dono da empresa responsável pela atividade e o instrutor foram indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar)
Jovem de 24 anos não resistiu aos ferimentos (Foto: Reprodução)
O dono da empresa responsável pela atividade e o instrutor foram indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar)

Redação Nosso Dia

20/12/24
às
6:05

- Atualizado há 1 dia

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A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito policial sobre a morte da turista Jussara Vitória Alves do Oliveira, de 24 anos, no Parque Lagoa Azul, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, após sofrer um acidente durante um salto de rope jump. O dono da empresa responsável pela atividade e o instrutor foram indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

Em entrevista coletiva, a perita Margarida Neves Souza disse que a linha de vida para a segurança da vítima era maior que o esperado e que não foi desconectada do salto. “Esta vítima pulou com duas cordas e a trajetória desviou. Ao invés de ficar sustentada e ser linha de vida, pela força feita no salto o nó se desprendeu”, explicou.

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Conforme o delegado Ivan da Silva, que investiga o caso, testemunhas afirmaram que o dia foi cansativo e que os instrutores estavam exaustos, relatando vários erros nos procedimentos de instalação de equipamentos. Com isso, houve uma violação do dever objetivo de cuidado, o que levou ao indiciamento por homicídio culposo. “Uma vez que eram responsáveis por aqueles equipamentos, existe a obrigação de legal de garantir e fornecer segurança a quem contrata os serviços da empresa”, explicou.

A jovem estava em Campo Magro em uma excursão com amigos, no início de novembro, quando acabou batendo contra as pedras após a queda e não resistiu aos ferimentos. Ela era natural de Araquari, interior de Santa Catarina.

Segundo a Prefeitura de Campo, Magro, o acidente aconteceu em um local que funcionava de forma irregular, já que não havia alvará de funcionamento. 

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