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Coxa perde terceira seguida e se afunda na Série B do Brasileirão

No último fim de semana, torcedores protestaram no CT da Graciosa pela má fase da equipe coxa-branca
Coritiba (Foto: Gabriel Thá | Coritiba)
No último fim de semana, torcedores protestaram no CT da Graciosa pela má fase da equipe coxa-branca

Estadão Conteúdo

23/07/24
às
7:56

- Atualizado há 5 meses

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Em noite perfeita, com direito a “olé”, um início arrasador e apresentação vistosa na Vila Belmiro, o Santos abriu a 17ª rodada da Série B em alto estilo. Bem do início ao fim, goleou o Coritiba por 4 a 0 e abriu quatro pontos de vantagem na classificação da Série B. Já o Coxa acumulou a terceira derrota seguida e se afundou na 14° colocação do campeonato. No último fim de semana, torcedores protestaram no CT da Graciosa pela má fase da equipe.

Com dois gols em menos de 10 minutos e outros dois na etapa final, o Santos subiu para sete jogos de invencibilidade na Série B, subindo para 32 pontos após a décima vitória na competição. O Vila Nova, com 28, joga nesta terça-feira. Giuliano, Guilherme, Furch e Pedrinho garantiram a festa para quase 12 mil torcedores, que gritaram “olé” nos minutos finais.

Fábio Carille deixou o jogo com o Vila Nova-GO, na quinta-feira passada, reclamando da falta de ganância de sua equipe após ver o rival ter um a menos em campo e não aproveitar a vantagem numérica para buscar a vitória – tinha 14 minutos e mais os acréscimos para tentar o 2 a 1 e não o fez. A bronca surtiu efeito de imediato, com a equipe realizando grande apresentação na Vila Belmiro.

O retorno de Giuliano contribuiu bastante para o 10º triunfo na atual edição da Série B. O meia, recuperado de problema muscular na coxa direita, abriu o marcador com somente três minutos, pegando rebote de cobrança de falta de Otero na trave, derrubando o esquema dos visitantes, com linha de cinco na defesa.

Giuliano anotou seu sétimo gol na temporada. É o artilheiro santista. Saiu mandando beijinhos para a torcida e deixou o clima todo propício para o Santos. O camisa 20 ainda carimbou o travessão na primeira etapa antes de voltar a se machucar. Se a obrigação santista era achar caminhos de furar um esquema extremamente defensivo, ela veio em alta velocidade.

Os jogadores do Coritiba nem bem se recuperaram do duro golpe e novamente foram vazados. Aos oito minutos, Guilherme se livrou da marcação pela esquerda e bateu cruzado. A bola caminhava para fora do alvo, mas o assustado zagueiro Maurício Antônio desviou contra as próprias redes.

Em uma primeira etapa de domínio absoluto, o torcedor santista viu Gabriel Brazão salvar a chance rara do Coritiba, ao sair com arrojo nos pés de Robson, cara a cara. A vibração do goleiro e das arquibancadas remeteu a mais um gol. Naquele momento, Giuliano já havia deixado o campo, novamente com problema na coxa. No banco de reservas, com gelo no local lesionado, o meia explicava aos companheiros que ao saltar para cabecear, voltou a acusar a contusão.

Vendo sua estratégia ruir, o técnico Fábio Matias desfez o esquema com três defensores logo aos 31 minutos. Marcelo Benevenuto saiu com cara de poucos amigos para a entrada do atacante Éberth. Mesmo mais ofensivo, o Coritiba pouco chegou na frente e foi ao intervalo no lucro, pois poderia ter sofrido muitos gols mais.

O segundo começou divertido e elétrico. Robson mais uma vez perdeu na cara de Brazão, em nova noite iluminada. E, logo depois, Serginho fez de cabeça. O auxiliar deu impedimento, confirmado pelo VAR.

Com a tranquila vantagem no marcador, e com um rival pressionado a se arriscar, Carille teria mais 45 minutos para observar o comportamento de seu esquema defensivo e o poderio de contragolpe santista.

Pedro Morisco salvou duas vezes. Na terceira oportunidade, sem ter o que fazer, o goleiro acabou derrubando Guilherme na área. O árbitro reclamou de possível firula do atacante, mas se rendeu após consulta ao VAR. Furch recebeu a bola em ato de gentileza de Guilherme, bateu o pênalti com força e ampliou. Foi celebrado por toda a equipe. O artilheiro necessitava de um gol de alívio. Vinha lutando muito, mas sem ir às redes.

Sob a cantoria da animada torcida, o Santos não baixou a guarda. Ciente que merecia retribuir tamanho carinho, o time continuou em cima e transformou a vitória contundente e merecida em goleada com Pedrinho escorando de cabeça a cobrança de falta de Otero, fechando a noite mágica e perfeita.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 4 x 0 CORITIBA

SANTOS – Gabriel Brazão; JP Chermont, Gil, Jair e Escobar (Souza); João Schmidt, Diego Pituca (Sandri) e Giuliano (Serginho); Otero, Júlio Furch (Willian Bigode) e Guilherme (Pedrinho). Técnico: Fábio Carille.

CORITIBA – Pedro Morisco; Marcelo Benevenuto (Éberth), Maurício Antônio e Bruno Melo; Natanael (Jhonny), Morelli (Vini Paulista), Sebastián Gómez, Matheus Frizzo (Figueiredo)e Rodrigo Gelado; Lucas Ronier e Robson (Wesley Pomba). Técnico: Fábio Matias.

GOLS – Giuliano, aos 3, e Guilherme, aos 8 minutos do primeiro tempo; Furch, aos 27, e Pedrinho, aos 36 do segundo.

CARTÕES AMARELOS – Natanael e Pedro Morisco (Coritiba).

ÁRBITRO – Marcelo de Lima Henrique (CE).

RENDA – R$ 547.525,00.

PÚBLICO – 11.928 presentes.

LOCAL – Vila Belmiro, em Santos.

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