Terceiro colocado nas pesquisas, o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, esteve em Curitiba na manhã desta quarta-feira (24). Ele visitou a Vila Nova Esperança, no bairro Cajuru, e voltou a fazer duras críticas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Reprodução

Questionado por jornalistas sobre a dificuldade de encarar uma campanha presidencial ‘puro sangue’, Ciro lamentou as alianças adotadas por adversários.

“Eu sou um homem que chega sem conchavos e sem acordos sujos. O Lula está hoje comprometido com as mesmas pessoas que produziram a mais grave crise moral e política da história brasileira, que acabou com ele na cadeia. O Renan Calheiros é parceiro do Lula, assim como o Sergio Machado, o Eunício Oliveira, o Geddel Vieira Lima, aquele mesmo dos R$ 51 milhões em malas. Do que pode sair isso? Nem para o Lula isso é bom. Quem de fato gostar do Lula deveria protegê-lo da memória de uma passagem positiva no Brasil, embora tenha produzido aquele desastre na sequência”, disse.

Para Ciro Gomes, o caminho adotado por Lula pode levar o Brasil a uma grave crise econômica. “Quem gosta do Lula deveria adverti-lo que, por esse caminho, ele irá afundar o Brasil numa crise que pode ser a final da nossa vida”, afirmou.

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Lei Antiganância

Ciro Gomes ainda detalhou a chamada Lei Antiganância, anunciada por ele no Jornal Nacional de terça-feira (23). Segundo ele, o objetivo é enfrentar as dificuldades de se ter 66 milhões de brasileiros em programas de restrição de crédito. “Estudando experiências internacionais, chegue na inglesa. Por lá, você contrata R$ 100 e, independentemente do prazo, você é considerado quitado quando chega em R$ 200. O brasileiro não sabe, mas hoje ele contrata R$ 100 e, em um ano, está devendo R$ 400”, concluiu,