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O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), o deputado estadual Ademar Traiano (PSD), falou pela primeira vez sobre a confissão de ter recebido propina do empresário Vicente Malucelli, em acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR). Ao Portal Nosso Dia, durante a sessão da ALEP na tarde desta segunda-feira (19), Traiano afirmou que o dinheiro recebido era de doação de campanha e que não deve nada à Justiça.

"Foi uma doação de campanha e eu continuo afirmando que foi isso. O acordo que eu fiz é dentro da legalidade. Não respondo a nenhum processo, tanto na esfera do Ministério Público (MPPR) quanto do Tribunal de Justiça do Paraná", disse Traiano.

Segundo o acordo com o MPPR, Traiano e o ex-deputado estadual, Plauto Miró, receberam propina do empresário no valor de R$ 100 mil. O valor era para a renovação de um contrato de televisão para produção de conteúdo da TV Assembleia.

Questionado sobre o motivo de até então não ter dado entrevistas sobre o caso, Traiano afirmou que é um direito adquirido. "Eu não sumi, continuo aqui presidente e é um direito que tenho de buscar o que a lei me permite, portanto não quero discutir o assunto", afirmou o presidente da Alep, também ao ser questionado sobre o motivo de pedir o sigilo no caso.

Após estes questionamentos, Traiano deixou o espaço de entrevista, mas ainda foi questionado pelo Portal Nosso Dia e a reportagem da RPC TV, presentes na ALEP. "Estou aqui perante a sociedade paranaense para afirmar que não devo nada à Justiça. Estou com a consciência tranquila e fiz o que a lei permitiu", disse.

Por fim, ao ser questionado sobre a afirmação de ser uma doação de campanha feita fora do período eleitoral, o parlamentar afirmou que isso é comum. "É assim que acontece no meio político", concluiu.

Assista abaixo a entrevista feita pelo Portal Nosso Dia com Ademar Traiano: