- Atualizado há 2 anos
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Um jovem de 21 anos foi preso, no começo da noite desta segunda-feira (19), suspeito de ajudar e organizar o atentado cometido por outro rapaz, também de 21 anos, detido logo após o crime, que aconteceu na manhã de hoje em Cambé, no Norte do Paraná. As investigações da Polícia Civil estão em andamento e mais detalhes devem ser passados nos próximos dias. O atentado matou uma estudante de 17 e feriu outro de 16.
Em entrevista logo após o crime, na tarde desta segunda-feira (19), o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, afirmou que o autor do atentado não conhecia a vítimas. Ele era um ex-aluno da escola, de 21 anos, que terminou o ensino no local em 2014.
“Ele afirmou que não tinha qualquer vínculo com o casal, que não conhecia eles”, afirmou o secretário, confirmando que o crime possivelmente foi premeditado. “Entrou na escola com o pretexto de conseguir o histórico e foi atendido pela secretaria. Foi ao banheiro e trocou de roupa, onde saiu com a arma e atirou no corredor, atingindo estudantes em Educação Física, onde estavam a menina e o outro rapaz”, descreveu.
Conforme o secretário, foi apurado que o atirador tinha diagnóstico de esquizofrenia. “A PM chegou em 3 minutos e fez a prisão dele. Ele sofre de esquizofrenia e havia anotações na casa dele que foram apreendidas e será feita a investigação”, disse Hudson.
Baleados no atentado desta segunda-feira, a estudante Karoline Verri Alves, de 17 anos, e o adolescente Luan Augusto, de 16, eram namorados. Karoline morreu e Luan foi socorrido em estado gravíssimo ao hospital com um tiro na cabeça.
Por meio das redes sociais, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), considerou a tragédia como crime bárbaro. “A violência do brutal ataque em uma escola estadual em Cambé causa indignação e pesar. O assassino foi preso, será julgado e condenado pelo crime bárbaro que cometeu”, publicou.
Segundo o governador Ratinho Junior, um professor que imobilizou o autor do atentado passou por um treinamento sobre como atuar em situações parecidas como essa. “Estamos aguardando a investigação para ver o que ocorreu. O professor que imobilizou esse ex-aluno passou por um treinamento recentemente, e as forças policiais chegaram em apenas três minutos ao colégio depois do acionamento, o que evitou uma tragédia ainda maior”, disse o governador, que decretou luto oficial de três dias no Estado.