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Secretário diz que é preciso deixar ‘hipocrisia de lado’ e identificar quem é marginal no Centro de Curitiba

A intenção da operação é reforçar a segurança e combater crimes como roubos, furtos e tráfico de drogas na região central da cidade
Hudson Leôncio Teixeira, secretário de Segurança Pública, em entrevista nesta segunda-feira (Foto: Nosso Dia)
A intenção da operação é reforçar a segurança e combater crimes como roubos, furtos e tráfico de drogas na região central da cidade

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

17/02/25
às
9:28

- Atualizado há 3 semanas

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O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que é preciso que se deixe de ‘hipocrisia’ para separar quem é marginal de quem de fato precisa de acolhimento entre os moradores de rua no Centro de Curitiba. A declaração foi dada em questionamento do Portal Nosso Dia, na manhã desta segunda-feira (17), durante o lançamento da Operação Integrada Centro Seguro.

A intenção da operação é reforçar a segurança e combater crimes como roubos, furtos e tráfico de drogas na região central da cidade. A iniciativa também integra os esforços da Comissão de Redesenvolvimento da Região Central.

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Para o secretário, é preciso deixar de hipocrisia e saber que há marginais entre os moradores de rua. “A gente tem que deixar de hipocrisia. Tem que fazer o acolhimento, dar o banho quente, a alimentação , mas não podemos jogar sujeira para debaixo do tapete. É preciso identificar quem é marginal, porque têm pessoas com mandado de prisão. São comerciantes que não conseguem abrir estabelecimentos, porque as pessoas fazem as necessidades na frente do comércio”, disse.

O secretário confirmou ainda uma Polícia Militar (PM) mais presente neste início de operação, até para conseguir definir quem está infiltrado para cometer crimes na região central.

“Teremos uma policia e guarda municipal muito mais presente. Pontos de tráfico de drogas foram identificados e trabalharemos em cima destes pontos. Faremos não só abordagens de cunho social e acolhimento, mas de identificação destas pessoas, porque sabemos que tem muitos marginais que utilizam desse artificio para cometer furtos e fazer o tráfico de drogas na região”, explicou.

A ação será contínua, utilizando não apenas ações de grupos táticos e de policiamento ostensivo, mas também um trabalho de investigação e de inteligência integrado entre as forças de segurança.

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