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Ratinho Jr. parabeniza presidente eleito do Paraguai e pede ‘bem comum de nossos povos-irmãos’

Ratinho Jr. falou sobre a proximidade física entre Brasil e Paraguai, separados pela Ponte da Amizade entre Foz do Iguaçu e Praia de Leste
Governador Ratinho Junior (Foto: Divulgação)
Ratinho Jr. falou sobre a proximidade física entre Brasil e Paraguai, separados pela Ponte da Amizade entre Foz do Iguaçu e Praia de Leste

Redação

01/05/23
às
10:11

- Atualizado há 2 anos

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O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, parabenizou no microblog Twitter, na manhã desta segunda-feira (1), o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, do Partido Colorado, e ressaltou o trabalho em conjunto entre os países vizinhos. A eleição paraguai tem uma especial importância para o Brasil em razão da revisão neste ano do Tratado da Usina de Itaipu junto ao Governo Federal.

Ratinho Jr. falou sobre a proximidade física entre Brasil e Paraguai, separados pela Ponte da Amizade entre Foz do Iguaçu e Praia de Leste.

“Os paraguaios elegeram neste domingo Santiago Peña como seu presidente. Que a sua eleição represente tempos de mais desenvolvimento. Que a proximidade física com o nosso vizinho sirva de instrumento rumo ao desenvolvimento sustentável e ao bem comum de nossos povos-irmãos“, afirmou o governador.

Peña, um economista de 44 anos, foi a aposta do Partido Colorado – há sete décadas no poder – contra Alegre, um advogado de 60 anos, que reuniu uma coalizão com partidos de centro e de esquerda para chegar à presidência depois de ter sido derrotado em 2013 e em 2018.

Pouco antes de reconhecer a derrota, Alegre se reuniu com seu principal aliado da coalizão opositora, o ex-presidente Fernando Lugo. Resultados preliminares indicavam no domingo que os colorados devem ampliar sua bancada no Senado e na Câmara.

Presidente paraguaio foi eleito neste domingo. (Foto: Reprodução)

Itaipu

O eleito será o futuro interlocutor do Brasil na revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da usina, marcada para agosto.

Assinado em 1973, o acordo já previa a amortização das dívidas contraídas pela usina, que acabaram de ser pagas no mês passado, e mudanças nas demandas elétricas dos dois países. Por isso, estabelecia a revisão do texto dentro de 50 anos.

De acordo com o Tratado de Itaipu, toda a energia produzida deve ser dividida entre os dois países. O Paraguai historicamente nunca usou toda a geração a que tem direito, e pelo acordo se vê obrigado a vender o excedente para o Brasil.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, ainda durante a campanha, Peña disse que estar otimista sobre o papel da usina para os próximos 50 anos. “Estou otimista para poder negociar isso com Lula. Ele é uma pessoa com experiência e há testemunhas de que quer fortalecer os vínculos entre os dois países”, afirmou.

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