- Atualizado há 3 dias
Os casos de acidentes com águas-vivas estão em alta no Litoral do Paraná. Segundo o Corpo de Bombeiros, somente nesta segunda-feira (30) foram 1512 casos registrados. A orientação é que se utilize roupas de lycra, para aqueles que têm mais riscos, e que o veranista evite se banhar em áreas com alta incidência do animal marinho.
A primeira coisa que se precisa saber é que não há um período para aumentar o número de águas-vivas. O crescimento no número de casos não necessariamente acontece porque elas estão em maior número no Paraná, mas sim porque mais pessoas estão nas praias.
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A capitã Tamires Silva Pereira, porta-voz do Corpo de Bombeiros no Verão Maior Paraná 2024/2025 destacou que a reação à queimadura é diferente de uma pessoa para a outra. “Havendo a queimadura, cada pessoa reage de forma diferente, dependendo se ela é alérgica. Pode ser uma coceira local ou evoluir para náusea e vômito. A orientação é não coçar o local, lavar com água corrente salgada e jogar vinagre, que acaba neutralizando”, explicou.
Os postos de guarda-vidas têm o vinagre e podem ser utilizados para evitar maiores danos. É importante ressaltar que a crença popular de urinar no local da queimadura fica só para filmes e séries. “Não é o protocolo para este tipo de caso”, explicou a capitã.
O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva.