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Pequeno Príncipe é o primeiro hospital exclusivamente pediátrico do Brasil habilitado em Cuidados Paliativos pelo SUS

Reconhecimento do Ministério da Saúde reforça o protagonismo da instituição no cuidado integral e humanizado de crianças com doenças crônicas complexas
(Foto: Divulgação)
Reconhecimento do Ministério da Saúde reforça o protagonismo da instituição no cuidado integral e humanizado de crianças com doenças crônicas complexas

Redação com assessoria

17/10/25
às
13:55

- Atualizado há 2 dias

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O Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do país, acaba de conquistar mais um marco em sua história de protagonismo na saúde infantojuvenil: foi uma das 14 primeiras instituições brasileiras habilitadas pelo Ministério da Saúde para formar equipes de Cuidados Paliativos no Sistema Único de Saúde (SUS) — e a única dedicada exclusivamente à crianças e adolescentes. A habilitação, oficializada pela Portaria GM/MS nº 8.032, de 29 de agosto de 2025, integra a implantação da Política Nacional de Cuidados Paliativos e prevê investimento federal de R$ 8,2 milhões em todo o país.

A medida marca o início de uma nova fase para o cuidado de crianças e adolescentes com doenças crônicas complexas e condições de terminalidade, oferecendo atenção multiprofissional e acolhimento contínuo a pacientes e famílias. “Estar entre as primeiras equipes reconhecidas pelo Ministério da Saúde é motivo de alegria e de responsabilidade. É o reconhecimento do papel pioneiro do Pequeno Príncipe e da importância de incluir o paciente pediátrico nesse cenário nacional”, afirma o médico Fábio Motta, vice-diretor de Qualidade e Pesquisa Clínica do Hospital.

Cuidado integral com foco na qualidade de vida

Com a habilitação, o Pequeno Príncipe receberá recursos específicos para a estruturação de uma equipe exclusiva de Cuidados Paliativos, composta por médico paliativista, enfermeira navegadora, psicólogo, assistente social e técnicos de enfermagem. O grupo será responsável por criar a primeira linha de cuidado voltada a pacientes em estágio avançado de doença, organizando fluxos assistenciais e fortalecendo o atendimento centrado na pessoa.

“Pela primeira vez teremos uma equipe dedicada a esse público. Isso vai permitir organizar melhor o cuidado, promover mais conforto e oferecer atenção emocional e social aos pacientes e familiares em um momento de grande vulnerabilidade”, explica o médico.

Segundo ele, a nova estrutura representa também um avanço na formação de profissionais. O Hospital pretende capacitar equipes multiprofissionais para lidar com o novo perfil epidemiológico da pediatria, marcado pelo aumento de crianças que vivem longos períodos com doenças graves e dependem de cuidados contínuos. “Treinar pediatras e profissionais de diferentes áreas para enxergar o paciente de forma integral é essencial para o futuro da saúde infantil no país”, acrescenta.

Protagonismo e inovação na pediatria brasileira

O processo de seleção envolveu centenas de propostas de todo o Brasil. O Hospital Pequeno Príncipe se destacou pela consistência do projeto apresentado e pelo histórico de excelência na assistência pediátrica, ensino e pesquisa. “Acreditamos que nosso protagonismo e a solidez do projeto que enviamos ao Ministério contaram muito. Somos o único hospital pediátrico habilitado entre as 14 primeiras equipes, o que reforça nossa missão de representar as crianças nessa agenda tão importante”, ressalta Motta.

A cidade de Curitiba, onde o Pequeno Príncipe está localizado, teve 10 das 14 primeiras equipes habilitadas, incluindo cinco hospitais e cinco unidades de pronto atendimento, o que permitirá a criação de uma rede de referência e aprendizado na região.

Avanço nacional em política pública

A Política Nacional de Cuidados Paliativos, lançada neste ano, destina recursos para estruturar mais de mil equipes em todo o país, entre assistenciais e matriciais. A iniciativa prevê a ampliação progressiva da oferta desse tipo de cuidado, que busca aliviar o sofrimento físico, emocional, social e espiritual de pessoas com doenças ameaçadoras à vida, em todas as idades.

Para o Pequeno Príncipe, participar dessa fase inicial é uma forma de reafirmar o compromisso com um cuidado humanizado, seguro e centrado na vida. “Os desafios serão grandes, mas o impacto também será imenso. Estamos muito animados com a possibilidade de oferecer às nossas crianças um cuidado ainda mais acolhedor e transformador”, conclui o médico.

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