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Médica é presa por suspeita de enganar pacientes que queriam emagrecer no Paraná

A detenção aconteceu nesta quinta-feira (15), em Maringá, no Noroeste do Estado.
PCPR prende médica investigada por estelionato, crimes contra a saúde pública e consumidor Foto: PCPR
A detenção aconteceu nesta quinta-feira (15), em Maringá, no Noroeste do Estado.

Redação*

16/05/25
às
5:59

- Atualizado há 4 semanas

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 Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente uma médica investigada pelos crimes de estelionato, propaganda enganosa e comércio irregular de medicamentos para emagrecimento, praticados em condições sanitárias inadequadas e com risco à saúde das pacientes que queriam emagrecer. A detenção aconteceu nesta quinta-feira (15), em Maringá, no Noroeste do Estado.

A investigação começou em Arapongas, no Norte do Estado, após o registro de diversos boletins de ocorrência nos quais as vítimas relataram que a profissional anunciava tratamento com o medicamento Tirzepatida, cuja comercialização é proibida no Brasil, mas aplicava outro fármaco – de valor inferior e composição distinta – sem o consentimento das pacientes.

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Segundo o delegado Bruno Delfino Sentone, também foram registradas denúncias sobre a reutilização de seringas descartáveis e de canetas injetoras. Conforme apurado, uma investigação similar contra a mesma profissional tramita na Comarca de Colorado, onde foram deferidas medidas cautelares pelo Poder Judiciário, incluindo a suspensão do exercício profissional por 90 dias. 

“Apesar disso, a PCPR obteve indícios de que a médica continuava atuando de forma clandestina nas cidades de Arapongas e Sabáudia, utilizando pessoas interpostas e promovendo a entrega de medicamentos acondicionados em seringas e enviados a domicílio”, explica.

Durante a operação, além do cumprimento da prisão preventiva, foi realizada busca e apreensão em um consultório localizado em Sabáudia, no qual a investigada mantinha a atividade irregular. O delegado ainda ressalta que as investigações continuam para identificar novas vítimas, esclarecer a atuação de eventuais coautores e realizar a perícia nos materiais apreendidos.

*Com informações da AEN

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