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A defesa do ex-policial penal Jorge Guaranho refutou a tese de uma motivação política para o assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e guarda municipal Marcelo Arruda, em jullho de 2022, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O julgamento de Guaranho, por homicídio duplamente qualificado, começou na manhã desta terça-feira (11), no Tribunal do Júri de Curitiba.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), o crime teve motivação política, já que Guaranho não gostou da festa de aniversário de Arruda ter como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele discutiu com Arruda, invadiu o local e depois voltou armado, onde disparou contra a vítima.
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O advogado Eloi Leonardo Dore, que defende Guaranho, afirmou que a qualificadora de motivo fútil, por uma possível motivação política, é uma mentirosa.
“A tese vamos reservar para o plenário. No decorrer, vocês vão entender a tese da defesa. De forma alguma houve motivação política, isso foi uma construção da acusação. O que pesa a Guaranhos está destoado do crime político. Isso jamais aconteceu”, disse o advogado.
A escolha da Justiça por Curitiba para o julgamento se deu por um pedido da defesa de Guaranho, que alegou que se o júri acontecesse em Foz do Iguaçu, local do assassinato, haveria risco de parcialidade pelos jurados. Atualmente, o réu cumpre prisão domiciliar desde setembro do ano passado. A expectativa é de que júri dure pelo menos até quinta-feira (13)