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‘Cometa do Século’: como ver o fenômeno em todo o Brasil

Os astrônomos e entusiastas da astronomia estão com grande expectativa para a passagem do corpo celeste
O cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS capturado na Espanha em 8 de maio de 2024. Foto: José J. Chambó/ Via Observatório Nacional
Os astrônomos e entusiastas da astronomia estão com grande expectativa para a passagem do corpo celeste

Estadão Conteúdo

27/09/24
às
14:51

- Atualizado há 2 meses

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Conhecido como ‘cometa do século’, o C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS atingirá o seu periélio – maior aproximação ao Sol – nesta sexta-feira, 27, podendo ser visível a olho nu. Os astrônomos e entusiastas da astronomia estão com grande expectativa para a passagem do corpo celeste. Nos próximos dias, o cometa poderá ser visto no céu ao amanhecer.

De acordo com o astrônomo do Observatório Nacional, Filipe Monteiro, não é possível afirmar com precisão se o cometa poderá ser visto a olho nu.

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“Afinal, a intensidade do brilho desses objetos pode ser imprevisível. Por isso, é possível que haja necessidade de uso de outros instrumentos, tais como binóculos e telescópios”, afirma ele.

Depois, o cometa estará mais próximo da Terra na noite de 12 de outubro, podendo ser visto logo após o entardecer. Segundo ele, os observadores deverão olhar para o horizonte oeste, na mesma direção do pôr do sol, para ver o cometa.

“O cometa está visível um pouco antes do amanhecer no fim de setembro e logo após o pôr do sol, quando transitará pelas constelações de Virgem (em setembro), Serpente e Ofiúco (outubro). A maior dificuldade será encontrar um lugar com o horizonte oeste livre, visto que o cometa está muito baixo no céu, numa altura de até 30 graus”, pondera o astrônomo.

Conforme a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), esse é considerado um cometa periódico do tipo Halley. Foi descoberto em janeiro de 2023 pelo Observatório Chinês de Tsuchinshan e, posteriormente, confirmado pelo sistema Atlas (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) em fevereiro do mesmo ano

Segundo o site Earth Sky, análises preliminares de sua trajetória sugerem que ele completa uma órbita ao redor do Sol a cada oito décadas, aproximadamente.

Nos últimos meses, ainda de acordo com o site, os observadores ficaram perplexos porque não notaram aumento de brilho do cometa ao se aproximar do Sistema Solar interno. No entanto, os cometas são notórios por serem imprevisíveis, segundo o mesmo portal especializado, sendo ainda necessário aguardar mais tempo para ver o que realmente vai acontecer com o cometa.

O Earth Sky estima que o cometa fará sua maior aproximação do Sol nesta sexta-feira. Mas se continuar brilhante, a expectativa de vê-lo brilhando da Terra estará mantida.

Sua maior aproximação da Terra é esperada para a noite de 12 de outubro, com chance de ser observado a olho nu.

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