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Casos de gastroenterite aumentam 65% na primeira semana de 2025 em Curitiba

Secretária municipal de Saúde de Curitiba, Tatiane Filipak, garantiu que não há impacto no atendimento nas unidades de saúde de Curitiba
Foto: Hully Paiva/SMCS
Secretária municipal de Saúde de Curitiba, Tatiane Filipak, garantiu que não há impacto no atendimento nas unidades de saúde de Curitiba

Redação Nosso Dia

08/01/25
às
12:21

- Atualizado há 17 horas

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Com 3.602  registros, os casos de gastroenterite em Curitiba aumentaram 65% nos primeiros dias de 2025, em relação à primeira semana epidemiológica de 2024, quando foram registrados 2.172 casos. Os dados são do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde. Muitos pacientes podem ter adquirido algum tipo de virose no Litoral do Parana e buscado atendimento no retorno à capital.

Apesar disso, a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Tatiane Filipak, garantiu que não há impacto no atendimento nas unidades de saúde de Curitiba. “Mesmo com esse aumento, não há impacto no sistema de saúde até este momento. O SUS Curitibano está preparado para o atendimento à população”, afirma a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Tatiane Filipak.

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Com o registro de surtos de gastroenterite no Litoral de São Paulo e do Paraná, neste início do ano, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba alerta a população a ficar atenta aos sintomas da doença e reforça a necessidade da higienização das mãos e dos alimentos como prevenção (leia mais abaixo).

Os sintomas comuns das gastroenterites são diarreia, mal-estar, náuseas, febre, dor abdominal e vômitos. Segundo o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, o médico Alcides Oliveira, a doença normalmente dura de 2 a 14 dias e é autolimitada, ou seja, tende a desaparecer sozinha. “Nestes casos leves, a orientação é apenas caprichar na hidratação”, diz.

De acordo com o médico, porém, há casos que podem se agravar, principalmente em crianças e idosos, que são considerados públicos mais vulneráveis. “Crianças e idosos podem apresentar complicações como desidratação e desequilíbrio hidroeletrolítico, o que pode levá-las à morte”, alerta.

Para evitar quadros assim, é necessário que se busque atendimento de saúde se houver sinais de alerta como: três episódios ou mais de diarreia por dia, diarreia com presença de sangue ou muco, queda do quadro geral (cansaço, perda do apetite, entre outros).

Pode-se buscar diretamente a unidade de saúde ou entrar em contato com a Central Saúde Já Curitiba, pelo telefone 3350-9000, de segunda a sexta, das 7h às 22h; e nos fins de semana, das 8h às 20h. Em situações de urgência e emergência, a orientação é procurar uma UPA.

Prevenção
A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou parasitas presentes em água contaminada ou não tratada e tem alto potencial de disseminação, com transmissão de pessoa para pessoa.

O médico salienta que a principal forma de disseminação é o contato com água e alimentos contaminados, a falta de cuidado com a higienização de frutas e verduras consumidos crus ou ainda o descuido com a higiene pessoal. “É necessário a lavagem cuidadosa das mãos antes de comer e após usar o banheiro, por exemplo”, orienta.

Orientações

  • Beber sempre água potável.
  • Não usar água de fonte não-confiável.
  • Se necessário, ferver a água antes de consumí-la.
  • Ter muito cuidado com a água utilizada no preparo da alimentação das crianças com menos de 1 ano de idade.
  • Não consumir alimento que teve contato com água da enchente.
  • Lavar bem as mãos antes de preparar os alimentos.
  • Guardar os alimentos em recipientes bem fechados.
  • Higienizar os alimentos crus antes de seu consumo, com água potável e hipoclorito de sódio (orienta-se deixar frutas e verduras de molho por 15 minutos em uma solução de uma colher de água sanitária a cada litro de água)
  • Os alimentos cozidos devem ser preparados imediatamente antes do consumo e mantidos em temperatura quente. As sobras devem ser armazenadas na geladeira e reaquecidas antes do próximo consumo.
  • Evitar o consumo de alimentos que foram produzidos em condições de higiene insatisfatória ou de origem duvidosa.

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