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Ao som de “Se Gritar Pega Ladrão”, Renato Freitas provoca Arruda após operação do Gaeco

No vídeo, o petista separou trechos de discursos do bolsonarista na tribuna da Alep, em que diz que bandidos têm que estar na cadeia e que só vai para a cadeia quem cometeu crime
Ricardo Arruda e Renato Freitas - Fotos: Orlando Kissner/Alep/Alep
No vídeo, o petista separou trechos de discursos do bolsonarista na tribuna da Alep, em que diz que bandidos têm que estar na cadeia e que só vai para a cadeia quem cometeu crime

Luiz Henrique de Oliveira

27/10/23
às
7:47

- Atualizado há 2 anos

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Opositor declarado, o deputado estadual Renato Freitas (PT) usou a rede social Instagram, nesta quinta-feira (26), para provocar o colega de Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ricardo Arruda, alvo de operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), na última quarta-feira (25).

Com imagens dos policiais do Gaeco no gabinete de Arruda na Alep, Freitas colocou de fundo no vídeo, de cerca de dois minutos, o samba ‘Reunião de Bacana’, composto por Ary Cavaco e eternizado na voz de Bezerra da Silva: “Se Gritar pega ladrão, não fica um meu irmão”. Além disso, separou trechos de discursos do bolsonarista na tribuna da Alep, em que diz que bandidos têm que estar na cadeia e que só vai para a cadeia quem cometeu crime.

Assista abaixo:

Operação

O MPPR afirmou que apura crimes contra a administração pública, especialmente de concussão (art. 316 do Código Penal) e lavagem de capitais Armas foram apreendidas durante a ação. Há suspeita da prática de rachadinha, que é quando o parlamentar fica com parte do salário dos comissionados. Os mandados foram cumpridos em imóveis de Arruda, no gabinete dele na Assembleia Legislativa do Paraná e em residências de três assessores e outro que deixou o cargo.

Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (26), Arruda afirmou ser vítima de perseguição e se comparou ao ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem é defensor ferrenho. “Mais uma perseguição política. Outro dia vimos uma busca e apreensão na casa do ex-presidente Bolsonaro. O Gaeco bate na minha porta e vai também na minha casa em São Paulo, em que mora a minha filha. Vai até a casa de quatro assessores e um que não é já há três anos. Não é o MP, mas um subprocurador que envergonha o Ministério Público do Paraná. Ele é PT de carteirinha, amigo do deputado Renato Freitas (PT), e que me persegue há anos”, disse.

Conforme o parlamentar, a operação foi orquestrada e não há qualquer prova de crime cometido por ele. “Tudo orquestrado e sem prova. Alguém faz uma denúncia e eles armam. Os senhores acham que vão me calar? Me deixaram mais forte ainda. Eu não sou piá de prédio, subrprocurador. Aqui a pele é grossa”, disse.

Por fim, Arruda falou sobre as armas de fogo que foram apreendidas durante a operação. “Sou CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador ) há 25 anos e até minhas armas não acharam no sistema da Polícia Federal. Pura perseguição para destruir a minha imagem. Eu trabalho com a verdade. Defendo o povo, a família. Se fosse operação contra um petista, achariam mala de dinheiro, produto de contrabando. Não tenho nada de ilegal na minha vida”, concluiu.

Polêmicas com Freitas

Durante 2023, Freitas e Arruda trocaram ofensas por várias vezes na tribuna, especialmente em discursos pautados por ideologias de direita e esquerda. Chegou-se a abrir processo contra ambos por quebra de decoro parlamentar, mas foi arquivo pelo Conselho de Ética da Alep. Saiba mais clicando aqui.

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