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POLÍTICA

Alvo de operação do Gaeco, Ricardo Arruda se compara a Bolsonaro: ‘Perseguição política”

No vídeo que gravou, Arruda cita o subprocurador responsável pela investigação, o chamando de petista
Deputado Ricardo Arruda afirmou que operação tem motivação política (Foto: Reprodução de Vídeo)
No vídeo que gravou, Arruda cita o subprocurador responsável pela investigação, o chamando de petista

Luiz Henrique de Oliveira

26/10/23
às
7:04

- Atualizado há 2 anos

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Alvo de operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o deputado estadual Ricardo Arruda (PL) divulgou um vídeo, na tarde desta quarta-feira (25), em que diz ser vítima de perseguição política. O parlamentar se comparou ao ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem é apoiador ferrenho, e que também foi alvo de busca e apreensão neste ano.

Os mandados foram cumpridos na manhã de ontem em imóveis de Arruda, no gabinete dele na Assembleia Legislativa do Paraná e em residências de três assessores e outro que deixou o cargo. Segundo o MPPR, a investigação apura crimes contra a administração pública, especialmente de concussão (art. 316 do Código Penal) e lavagem de capitais. Armas foram apreendidas durante a ação. Há suspeita da prática de rachadinha, que é quando o parlamentar fica com parte do salário dos comissionados.

No vídeo que gravou, Arruda cita o subprocurador responsável pela investigação, o chamando de petista. “Mais uma perseguição política. Outro dia vimos uma busca e apreensão na casa do ex-presidente Bolsonaro. O Gaeco bate na minha porta e vai também na minha casa em São Paulo, em que mora a minha filha. Vai até a casa de quatro assessores e um que não é já há três anos. Não é o MP, mas um subprocurador que envergonha o Ministério Público do Paraná. Ele é PT de carteirinha, amigo do deputado Renato Freitas (PT), e que me persegue há anos”, disse.

Conforme o parlamentar, a operação foi orquestrada e não há qualquer prova de crime cometido por ele. “Tudo orquestrado e sem prova. Alguém faz uma denúncia e eles armam. Os senhores acham que vão me calar? Me deixaram mais forte ainda. Eu não sou piá de prédio, subrprocurador. Aqui a pele é grossa”, disse.

Por fim, Arruda falou sobre as armas de fogo que foram apreendidas durante a operação. “Sou CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador ) há 25 anos e até minhas armas não acharam no sistema da Polícia Federal. Pura perseguição para destruir a minha imagem. Eu trabalho com a verdade. Defendo o povo, a família. Se fosse operação contra um petista, achariam mala de dinheiro, produto de contrabando. Não tenho nada de ilegal na minha vida”, concluiu.

O Portal Nosso Dia entrou em contato com o MPPR sobre as declarações de Ricardo Arruda e o espaço está aberto caso o órgão queira se manifestar.

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