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“Você não pode excluir quem pensa diferente”, diz Martins em diplomação como vice-prefeito

Ao ser questionado pelo Portal Nosso Dia, Martins afirmou que a ideologia norteia as atitudes de uma gestão, mas que ela precisa ser para todos
Paulo Martins (Foto: Nosso Dia)
Ao ser questionado pelo Portal Nosso Dia, Martins afirmou que a ideologia norteia as atitudes de uma gestão, mas que ela precisa ser para todos

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

19/12/24
às
17:41

- Atualizado há 12 meses

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Escolhido pelo Partido Liberal (PL), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o nome para ser vice-prefeito de Eduardo Pimentel (PSD), Paulo Martins (PL) foi diplomado na tarde desta quinta-feira (19), pelo Tribunal Regional Eleitoral, no Teatro Positivo. Ao ser questionado pelo Portal Nosso Dia, afirmou que a ideologia norteia as atitudes de uma gestão, mas que ela precisa ser para todos.

“Ideologia dá uma direção para a gestão que leva comida, renda e sustentabilidade. Ideologia, a qual sou conhecido por defender, vai me nortear em ações praticas. Defendo que o estado seja menor, cobre menos impostos, que o ambiente de negócio seja dos melhores do mundo, para ter mais incentivo e que assim o empresário sinta a vontade de investir em Curitiba. A ideologia é um norte que vai balizar questões reais. Você não pode excluir quem pensa diferente de você, tem que receber a todos, porque a gente é prefeito de quem não votou na gente também”, disse Martins.

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Deputado federal por um mandato, o futuro vice-prefeito falou ainda sobre a diferença entre a função no Legislativo e no Executivo.

“No Executivo você tem problemas reais em que se precisam de soluções imediatas. Olhando para minha trajetória de vida, estar aqui hoje é um motivo de muito orgulho. Não me imaginava assim, não tinha essa pretensão, mas as circunstâncias me levaram a isso e procuro fazer tudo com a maior dedicação possível”, destacou.

Sobre um cenário para o Governo do Paraná, em 2026, Martins destacou que a polarização é uma tendência mundial. “Acho que o cenário será muito próximo do que aconteceu em 2024. Brasil vem passando por uma polarização que muitos pensam ser de forma negativa, mas não entendo dessa forma, negativo talvez seja a dificuldade de dialogo com os outros polos, mas o mundo funciona assim, como nos EUA com democratas e republicanos. No Brasil, pós-64, quando a direita organizada foi destruída, ficamos só com uma esquerda organizada. Então, isso vai se repetir em 26 e em 30, porque é o normal. Anormal é como tínhamos antes, que era uma democracia maneta”, concluiu.

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