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Vítima de Brumadinho tem corpo identificado após mais de 6 anos

Trata-se de Maria de Lurdes da Costa Bueno, com 59 anos à época dos fatos, identificada por meio de exame antropológico
Seis anós após tragédia de Brumadinho, Maria de Lurdes da Costa Bueno é a 268ª vítima identificada Foto: Reprodução
Trata-se de Maria de Lurdes da Costa Bueno, com 59 anos à época dos fatos, identificada por meio de exame antropológico

Estadão Conteúdo

08/02/25
às
15:37

- Atualizado há 1 mês

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A Polícia Civil de Minas Gerais identificou na quinta-feira, 6, mais uma vítima da tragédia do rompimento da barragem Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada em Brumadinho, no Estado de Minas Gerais. Trata-se de Maria de Lurdes da Costa Bueno, com 59 anos à época dos fatos, identificada por meio de exame antropológico. Segundo a polícia, era natural de São Paulo.

A onda de rejeitos de minério de ferro atingiu a área administrativa da empresa e a comunidade da Vila Ferteco, deixando mortos, feridos e desaparecidos. Corretora de imóveis, Maria de Lourdes estava hospedada na Pousada Nova Estância, no dia da tragédia. Era uma das três pessoas desaparecidas. Duas ainda faltam ser localizadas.

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Até o momento, foram concluídos os procedimentos de identificação de 268 vítimas. Seis anos depois, as ações continuam para localizar todas as vítimas da tragédia. “Os trabalhos continuam para que sejam identificadas outras duas, do total de 270 pessoas não encontradas em virtude dos fatos ocorridos na tarde de 25 de janeiro de 2019”, disse a Polícia Civil.

Segundo o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, na quinta-feira, foram encontrados segmentos na operação realizada. “Esses segmentos têm alta probabilidade de serem de um corpo humano. Mas a informação final será confirmada pela perícia da Polícia Civil”, disse ele, na ocasião. O que veio a ser confirmado, posteriormente, pela Polícia Civil do Estado.

As operações continuam para encontrar Tiago Tadeu Mendes da Silva e Nathália de Oliveira Porto Araújo, que ainda seguem não identificados. “A luta por justiça, encontro, memória, não repetição e direito dos familiares não pode parar”, reforçou a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum), criada pelos familiares dos mortos na tragédia.

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