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Vírus de Epstein-Barr, contraído por Anitta: transmissão ocorre além do beijo; entenda

Cantora revelou diagnóstico recente e levantou dúvidas sobre o tema
Cantora revelou diagnóstico recente e levantou dúvidas sobre o tema

Estadão Conteúdo

06/12/22
às
10:18

- Atualizado há 3 anos

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O diagnóstico da cantora Anitta como portadora do vírus de Epstein-Barr (chamado de EBV, na sigla em inglês) levantou dúvidas sobre o tema. A mais comum, por exemplo, é sobre a forma de transmissão do vírus, visto que ele é causador da Mononucleose, constantemente chamada de “doença do beijo”. No entanto, a transmissão não ocorre somente dessa maneira.

Foto: Reprodução/Instagram

O infectologista Adriano Silva explica que o vírus é passado pela saliva e, por isso, pode ser transmitido no encontro das bocas. Por outro lado, como as gotículas de saliva são transmitidas no ar durante a fala, esse não é o único meio possível de transmissão. “Se você der um beijo no rosto, por exemplo, ou então abraçar, pegar… você pode contrair o vírus”, detalha.

O especialista alerta ainda que o vírus é muito mais comum do que se imagina. Conforme o profissional do Centro Médico Hospital Aliança, em Salvador, cerca de 85% da população brasileira tem esse vírus e convive com ele sem sintomas. O vírus é da família Herpes, um “primo” do causador da herpes labial, herpes vaginal ou herpes zóster.

“O que está acontecendo com a Anitta não é nenhuma raridade. A maioria dos adultos têm sorologia positiva para o vírus, normalmente adquirido na infância”, explica.

A evolução para doenças mais graves, como a esclerose múltipla, apesar de ter preocupado a funkeira, é incomum. “Diga à cantora Anitta para ela não ficar preocupada. Diga também que a maioria das pessoas tem isso e não tem nem sintomas, quanto mais sintomas graves”, brinca o infectologista Roberto Badaró, professor aposentado da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professor da Universidade de San Diego, na Califórnia.

TÁ SABENDO?

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