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Vigilantes são presos por matar morador de rua suspeito de furtos no Rebouças, em Curitiba

As prisões aconteceram na manhã desta quarta-feira (16)
Vítima foi agredida por suspeitos (Foto: Polícia Civil)
As prisões aconteceram na manhã desta quarta-feira (16)

Redação Nosso Dia

16/07/25
às
9:41

- Atualizado há 11 segundos

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Três vigilantes, de 25, 28 e 32 anos foram presos suspeitos de matarem o morador de rua Elias Andrade Lopes da Silva, de 30 anos, no dia 26 de junho, no bairro Rebouças, em Curitiba. As prisões aconteceram na manhã desta quarta-feira (16). As agressões teriam acontecido porque a vítima estaria praticando furtos na região.

Conforme o delegado da PCPR Ivo Viana, o crime ocorreu na área externa de um posto de combustível, no qual a vítima, moradora de rua, chegou pedindo socorro e sendo perseguida pelos suspeitos, que trabalham como vigilantes.

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As imagens obtidas no estabelecimento comercial mostraram que a vítima foi espancada por quase 30 minutos. Além de socos e pontapés, os homens se utilizaram de cassetetes, de uma barra de ferro e de um martelo para agredir Elias.

“No dia, a vítima chegou a ser socorrida, mas entrou em óbito horas depois no hospital. Segundo apurado, as agressões teriam acontecido porque ela estaria praticando furtos no bairro onde o fato ocorreu”, explica.

Há a suspeita de que eles sejam os mesmos indivíduos que agrediram e esfaquearam dois moradores de rua no bairro Prado Velho, na madrugada do dia 10 de julho deste ano. Um deles, inclusive, já foi reconhecido por uma testemunha.

“Nesse último caso, além das agressões, uma das vítimas foi esfaqueada nas costas, próximo ao pulmão, e se encontra internada em estado grave”, diz.

Durante as investigações, testemunhas relataram que os episódios de agressões a moradores de rua são recorrentes, também sendo referido que os indivíduos costumam atear fogo nos barracos onde essas pessoas dormem.

“Em todas as ocasiões, os suspeitos  vestiam máscaras balaclava e usavam um veículo pertencente a empresa de segurança a qual prestavam serviços, além de instrumentos como cassetetes, facas e barras de ferro”, completa.

Todos os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário.

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