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VÍDEO: Polícia investiga estupro após saída de balada no Litoral do Paraná

O suspeito já foi identificado, mas está solto e sendo monitorado eletronicamente por determinação da Justiça
Jovem foi arrastada até posto abandonado em Paranaguá (Foto: Reprodução de Vídeo)
O suspeito já foi identificado, mas está solto e sendo monitorado eletronicamente por determinação da Justiça

Redação Nosso Dia

06/03/25
às
13:30

- Atualizado há 4 meses

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A Polícia Civil investiga um estuprou contra uma jovem de 25 anos, que relatou ter sido forçada a ter relações sexuais com um rapaz de 20, após saírem de uma casa de shows. O caso aconteceu na madrugada de 23 de fevereiro. O suspeito já foi identificado, mas está solto e sendo monitorado eletronicamente por determinação da Justiça. (Assista mais abaixo ao vídeo do momento em que a vítima é levada a um posto abandonado em Paranaguá)

Em entrevista para a Folha do Litoral News, a delegada Maluhá Soares, responsável pelo caso, disse que a vítima informou que conhecia o suspeito apenas de redes sociais e da academia que ambos frequentaram em determinado período. Eles não tinham nenhum vínculo próximo e se encontraram no evento por acaso. No local, eles tiveram um breve relacionamento.

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Ao fim do show, a jovem manifestou a necessidade de ir ao banheiro. Como o evento já havia terminado e o local estava fechado, o suspeito sugeriu um posto abandonado próximo dali. “Ele disse que conhecia um posto abandonado onde ela poderia ir ao banheiro. Eles foram até lá e, chegando ao local, ele forçou a vítima a ter relações sexuais sem consentimento”, relatou a delegada à Folha do Litoral.

Imagens de câmeras de segurança mostram a vítima se recusando a acompanhá-lo, mas ele insiste, a puxando pelo braço e a arrasta para um corredor. “As imagens captam até mesmo o áudio, onde a vítima deixa claro que não quer ir, mas ele continua insistindo e a leva à força”, acrescentou Maluhá Soares.

Assista ao vídeo:

Após o ato, a vítima conseguiu escapar e correu do local. Ela se encontrou com uma amiga que a aguardava do lado de fora da festa e contou o que havia acontecido. O taxista que acompanhava a amiga levou ambas imediatamente à delegacia, onde a denúncia foi registrada.

Procedimentos após a denúncia

Assim que chegou à delegacia, a jovem recebeu orientações para buscar atendimento médico e realizar exames periciais. Ela foi encaminhada ao hospital para tomar os medicamentos profiláticos contra infecções sexualmente transmissíveis e, em seguida, ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames periciais.

Como a vítima não sabia seu nome completo nem endereço do suspeito, a equipe da Polícia Civil iniciou diligências com base no perfil da rede social dele. A identificação do suspeito aconteceu rapidamente, e em menos de 24 horas, os investigadores conseguiram localizá-lo e comunicar a situação ao Poder Judiciário.

Em determinação do Poder Judiciário, o suspeito terá medidas cautelares em vez da prisão, sendo obrigado a usar tornozeleira eletrônica por um período de seis meses. “Ele tem um raio de distância delimitado e deve permanecer dentro desse limite sob monitoramento”, explicou a delegada.

O suspeito já foi ouvido pela polícia e admitiu ter tido relações com a vítima, mas alegou que tudo teria ocorrido de forma consensual. No entanto, a versão da jovem e as imagens das câmeras de segurança contradizem essa versão.

Além disso, o celular do suspeito foi apreendido, pois a vítima relatou que ele teria gravado a situação sem o seu consentimento. “Vamos verificar se essas gravações ainda estão no aparelho e se conseguimos encontrar mais provas da materialidade do crime”, afirmou a delegada.

Estado da vítima e andamento da investigação

A jovem relatou que, apesar do trauma, conseguiu permanecer consciente durante todo o ocorrido. Segundo seu depoimento, ela havia consumido apenas duas cervejas no show e estava lúcida no momento do crime. Ela também afirmou que não sofreu agressões físicas visíveis, mas foi forçada a praticar o ato contra sua vontade.

Agora, a Polícia Civil aguarda a conclusão dos laudos periciais do IML para anexá-los ao inquérito. “Grande parte da investigação já foi realizada. Identificamos o suspeito, colhemos imagens de segurança e ouvimos testemunhas. Agora, estamos apenas aguardando os resultados periciais para finalizar o inquérito”, explicou Maluhá Soares.

O caso segue em investigação, e a Polícia Civil reforça a importância de denunciar crimes dessa natureza para que os responsáveis sejam identificados e punidos.

Para mais informações sobre o Litoral do Paraná acesse a Folha do Litoral News clicando aqui.

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