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VÍDEO: Observatório flagra eclipse e meteoro brilhante no mesmo dia no RS

Na mesma madrugada do eclipse, um meteoro de alta magnitude cruzou o centro do Estado Rio Grande do Sul às 00h13
(Foto: Reprodução de Vídeo)
Na mesma madrugada do eclipse, um meteoro de alta magnitude cruzou o centro do Estado Rio Grande do Sul às 00h13

Estadão Conteúdo

27/03/24
às
7:43

- Atualizado há 1 ano

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O Observatório Espacial Heller & Jung capturou imagens de um eclipse penumbral e de um meteoro fireball na noite da segunda-feira, 25, no céu do Rio Grande do Sul.

Às 4h13 o eclipse teve seu momento máximo, quando os mares lunares, as regiões mais escuras da Lua mais escuras, foram realçadas. Esses mares correspondem a manchas que surgiram na superfície do satélite natural da Terra por conta das atividades vulcânicas, que começaram há 3,8 bilhões e terminaram há um bilhão de anos.

Assista ao vídeo:

O eclipse penumbral é de difícil observação a olho nu, como conta o fundador do observatório Heller & Jung, Carlos Fernando Jung. Durante os eclipses, o Sol, a Terra e a Lua se alinham e, no caso, do penumbral, a lua entra na área de penumbra do planeta. Por isso, há apenas uma redução da luminosidade do satélite.

Aqueles que quiserem observar esse tipo de eclipse podem usar máquinas fotográficas digitais. “O ideal é fazer uma foto ou vídeo de antes do eclipse, outra do momento máximo do eclipse e depois comparar”, aconselha Jung.

Meteoro Fireball

Na mesma madrugada do eclipse, um meteoro de alta magnitude cruzou o centro do Estado Rio Grande do Sul às 00h13. O corpo celeste pode ser visto durante 2,46 segundos até se extinguir.

Por ter uma magnitude de -5,1, o meteoro é considerado fireball, segundo escala da Organização Internacional de Meteoros (IMO). Isso significa que ele tem alto brilho. Pela escala da IMO, quanto mais negativa a magnitude, maior o brilho.

O corpo celeste entrou na atmosfera a uma altitude de 96,5 km. Ao invadir esse espaço, meteoros passam por um processo de desgaste por causa do atrito, o que provoca a sua extinção.

Carlos Fernando Jung conta que a maioria deles perde fragmentos ou explode a uma altura entre 70 km e 90 km. No casa do fireball que caiu na noite de segunda-feira, 25, a extinção ocorreu a 39,4 km.

“Normalmente quando chegam a essa altitude podem ter sobrado fragmentos, que são meteoritos”, explica. Pela proximidade e tamanho da explosão, o cientista avalia que essa é uma das possibilidades para o meteoro ter sido extinto em baixa altura.

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