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VÍDEO: Mais de 400 pinguins mortos foram encontrados no Litoral do Paraná em apenas 20 dias

A equipe do projeto alerta que, apesar da expectativa de encalhes nesta estação do ano, o número de registros está alto e esteve concentrado nos últimos dias
(Foto: Reprodução de vídeo)
A equipe do projeto alerta que, apesar da expectativa de encalhes nesta estação do ano, o número de registros está alto e esteve concentrado nos últimos dias

Redação Nosso Dia

21/08/25
às
9:49

- Atualizado há 3 segundos

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Entre os dias 1º e 20 de agosto, 443 pinguins-de-Magalhães foram encontrados mortos nas praias do Paraná. Os dados são do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), realizado no estado pelo Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR.

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De acordo com a equipe do projeto, embora seja esperado o encalhe desses animais nesta época do ano, o número de registros é considerado alto e se concentrou nos últimos dias. Um vídeo enviado pela leitora do Portal Nosso Dia, Luisa Frota, mostra que, na manhã de terça-feira (19), havia pelo menos 20 pinguins mortos na faixa de areia. Segundo ela, a gravação foi feita na Praia Grande e na Praia de Encantadas, ambas localizadas na Ilha do Mel.

Assista ao vídeo:

Os animais encontrados mortos foram recolhidos e encaminhados para exames laboratoriais, que vão auxiliar na identificação das possíveis causas das mortes, além de ampliar o conhecimento sobre a saúde da fauna marinha e a qualidade do ambiente costeiro. Entre os registros, três pinguins foram resgatados ainda com vida, em estado debilitado, e outros 20 permanecem em reabilitação no Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de Saúde da Fauna Marinha da UFPR.

De acordo com a bióloga e coordenadora do PMP-BS/UFPR, Camila Domit, os dados merecem atenção. “Durante o inverno é comum registrar os encalhes de pinguins-de-Magalhães em toda costa brasileira. Porém, os números de encalhes dos últimos dias são preocupantes e devem ser analisados com muita atenção. Nossa equipe tem trabalhado na coleta e análise desses animais para entender o que está acontecendo quanto à saúde e impactos que podem afetar a espécie, assim como avaliar as condições do ecossistema marinho que podem ter influenciado na mortalidade observada”, explica Camila.

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