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Uma jovem de 27 anos foi agredida com socos e ameaçada com um simulacro de arma de fogo por um segurança dentro do Bar Invasão do Teatro, no Centro de Curitiba, na noite de quarta-feira (1º). A cena, registrada em vídeo por uma testemunha, gerou muita indignação e levou o estabelecimento a anunciar o fim das atividades. O bar alegou que o agressor não trabalhava no local e estava lá como cliente. (Assista mais abaixo ao vídeo da agressão)
Segundo testemunhas, a confusão começou na calçada, quando o homem abordou um grupo de jovens que, segundo ele, estariam consumindo maconha. De acordo com o Boletim de Ocorrência, ao qual o Portal Nosso Dia teve acesso, os jovens negaram o uso de drogas. Nesse momento, uma das jovens tentou entrar no bar para comprar um refrigerante, mas foi impedida pelo segurança, que insistia na acusação.
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Ainda conforme o documento, houve discussão e o homem chegou a se identificar como policial militar. Nas imagens, é possível ver o momento em que ele agride a jovem, utilizando inclusive um simulacro de arma de fogo para tentar atingi-la no rosto.
Além dos socos, ela é arrastada para fora do estabelecimento enquanto um dos amigos tenta convencê-la a não reagir às agressões: “Lu, não resiste, Lu”, disse.
Assista ao vídeo:
Com base nas imagens e no relato de testemunhas, a polícia deu voz de prisão ao agressor, que foi encaminhado à delegacia junto com a vítima. Ele assinou um Termo Circunstanciado (TC) pelos crimes de ameaça e lesão corporal leve e foi liberado em seguida.
Bar vai fechar as portas
Em nota, o Bar Invasão do Teatro declarou não possuir equipe de segurança contratada e reforçou que o agressor estava no local como cliente.
“A pessoa envolvida no conflito físico não tem qualquer vínculo empregatício conosco. Embora já tenha prestado serviços de forma autônoma no passado, na ocasião ele estava no bar como cliente, não exercendo qualquer função para a casa”, informou o comunicado.
Os responsáveis pelo estabelecimento afirmaram ainda que, após o episódio, passaram a ser alvo de ameaças e atos de vandalismo, o que inviabilizou a continuidade das atividades.
“Nossa equipe sofreu agressões e ameaças, e nosso patrimônio foi alvo de vandalismo, resultando em danos elevados. A falta de condições econômicas e, principalmente, psicológicas para continuar nos forçou a tomar esta difícil decisão”, conclui a nota.