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VÍDEO: Homem agride criança de 4 anos em festa junina de escola; saiba o que ele alegou

Agressor alegou que o seu filho sofria bullying; escola condenou ato, que é investigado pela polícia
Suspeito segura menino de 4 anos pelo pescoço, após derrubá-lo, durante festa junina. Foto: Reprodução/TV Globo
Agressor alegou que o seu filho sofria bullying; escola condenou ato, que é investigado pela polícia

Estadão Conteúdo

17/06/25
às
8:35

- Atualizado há 9 segundos

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Um homem de 41 anos foi detido após agredir um menino de 4 anos durante a festa junina de uma escola particular em Vicente Pires, no Distrito Federal, no domingo, 15. (Assista ao vídeo mais abaixo)

Conduzido à delegacia, ele foi liberado após o registro de um termo circunstanciado. Sua defesa afirmou que o homem interveio porque a vítima praticava bullying contra seu filho e, momentos antes, havia enfiado o dedo no olho do colega.

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O analista de sistemas observava uma apresentação da turma de seu filho no palco do local da festa quando, segundo a sua defesa, observou o menino de 4 anos enfiar o dedo no olho de seu filho. Ele, então, subiu no palco, derrubou o menino e o segurou pelo pescoço.

Vários adultos intervieram, e uma policial que estava no evento deu voz de prisão a Lima, que reagiu dando um tapa no rosto da agente.

Assista ao vídeo:

A escola condenou a agressão e afirmou que a professora responsável estava mediando o atrito entre as duas crianças. “O que ocorreu no dia da Festa Junina foi um desentendimento pontual entre as duas crianças durante a dança. A situação foi percebida pela professora que conduzia a apresentação no palco e que prontamente iniciou a mediação. No entanto, antes que pudesse intervir por completo, o próprio pai agiu de forma abrupta e violenta, agredindo fisicamente a criança, como se verifica pelos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais”, afirmou o Colégio Liceu, em nota.

“É inaceitável e revoltante que, após um ato tão grave, um adulto tente justificar – ou sequer cogite justificar – uma agressão física contra uma criança, utilizando argumentos que distorcem completamente a realidade dos fatos”, segue o texto.

A escola afirma ainda que “a família do agressor procurou a coordenação pedagógica apenas uma única vez para tratar da convivência entre os colegas, e isso aconteceu há menos de um mês, durante uma reunião agendada especificamente para esse fim.”

Segundo a nota, “assim que esse fato chegou ao nosso conhecimento, a escola tomou todas as providências cabíveis: comunicou imediatamente a outra família, que respondeu com prontidão e parceria, além de implementar medidas pedagógicas para garantir um ambiente ainda mais seguro e harmonioso para os alunos. Desde então, a convivência entre as crianças seguiu de forma tranquila e sem qualquer novo episódio”, afirma o texto.

À imprensa, a defesa do analista afirmou que ele reconhece ter errado, está envergonhado e pediu desculpas à criança e à sua família. Mas ressaltou que o filho de Lima sofria bullying e agressões físicas praticadas pela vítima desde o início do ano.

O caso é investigado pela 8.ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

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