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VÍDEO: Frentista leva soco durante abastecimento e advogado diz que suspeito mente em depoimento

O caso, registrado em vídeo, ganhou repercussão após o suspeito tentar inverter a narrativa no boletim de ocorrência, afirmando falsamente que teria sido ameaçado com uma barra de ferro, o que as imagens não mostram
(Foto: Reprodução de vídeo)
O caso, registrado em vídeo, ganhou repercussão após o suspeito tentar inverter a narrativa no boletim de ocorrência, afirmando falsamente que teria sido ameaçado com uma barra de ferro, o que as imagens não mostram

Luiz Henrique de Oliveira

28/11/25
às
15:16

- Atualizado há 11 segundos

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Um frentista foi agredido com um soco no rosto durante o abastecimento de gás GNV em um posto de combustíveis no bairro Novo Mundo, em Curitiba. O caso, registrado em vídeo, ganhou repercussão após o suspeito tentar inverter a narrativa no boletim de ocorrência, afirmando falsamente que teria sido ameaçado com uma barra de ferro, o que as imagens não mostram. (Assista ao vídeo mais abaixo)

O episódio ocorreu quando o frentista solicitou ao cliente o selo de inspeção veicular do Inmetro, exigência legal para abastecimento de GNV. Segundo a defesa do frentista, o homem se revoltou, recusou-se a apresentar o documento e iniciou uma discussão, que terminou na agressão física.

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Segundo o advogado do frentista, Igor Ogar, o caso é mais um reflexo de uma sequência de ataques contra trabalhadores do setor. “Temos noticiado casos de ataque e injúrias a frentistas, e isso parece não ter fim. Precisamos de legislação e precisamos mudar a cultura dos clientes, em especial deste que agrediu e lesionou um trabalhador no exercício da função”, afirmou.

O advogado destacou que, além de ter dado um soco no rosto do frentista, o suspeito ainda tentou ludibriar a polícia. “Ele registrou um falso boletim de ocorrência, dizendo que não havia agredido o frentista. Isso configura inserção de informação falsa e tentativa de enganar a autoridade policial. As imagens mostram exatamente o contrário”, disse

Assista ao vídeo:

Segundo Ogar, a agressão ocorreu unicamente porque o frentista cumpriu o procedimento exigido por lei. “Tudo se deu porque o frentista questionou o selo do Inmetro, que é obrigatório. O homem se recusou a apresentar e partiu para a violência. Ele direcionou os atos somente ao frentista, sem qualquer justificativa”, disse.

Ogar afirmou, ainda, que tentativas de intimidar trabalhadores não serão toleradas. “Ledo engano achar que um frentista não terá voz. Pessoas como esse agressor tratam um trabalhador com soco na cara, mas quando a polícia chega se acovardam. Isso não poderá mais acontecer.”

O caso foi encaminhado à Polícia Civil, e o suspeito poderá responder por lesão corporal, injúria, falsa comunicação de crime e inserção de informação falsa em boletim de ocorrência. O espaço permanece aberto caso a defesa dele queira se manifestar.

As imagens registradas pelas câmeras do posto já estão com a investigação.

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