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VÍDEO: Com trabalhos madrugada a dentro, Ponte de Guaratuba avança dos 60% de execução

Mesmo sem o suporte da luz natural, a obra mantêm ritmo acelerado do pôr-do-sol até a madrugada, recomeçando no raiar do sol com tudo
Foto: Ari Dias/AEN
Mesmo sem o suporte da luz natural, a obra mantêm ritmo acelerado do pôr-do-sol até a madrugada, recomeçando no raiar do sol com tudo

Redação*

04/07/25
às
16:24

- Atualizado há 44 segundos

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A Ponte de Guaratuba só conseguiu atingir 60% de execução em pouco mais de um ano porque conta com um fator primordial e inédito em obras desse porte no Paraná: o turno noturno. Mesmo sem o suporte da luz natural, a obra mantêm ritmo acelerado do pôr-do-sol até a madrugada, recomeçando no raiar do sol com tudo. (Assista vídeo da obra no decorrer da reportagem)

Para a engenheira Janice Kazmierczak Soares, diretora técnica do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão responsável pela gestão da obra, a atividade noturna é crucial em função da programação estipulada para a construção. Ela visitou a obra nesta quinta-feira (03). O canteiro de trabalho estava com trabalhos acelerados mesmo com a chuva constante e o frio que marcaram a semana no Litoral.

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“O turno noturno nessa obra é importante porque nós temos um prazo contratual que é desafiador, esse prazo é necessário que alguns serviços sejam feitos à noite”, afirma. “Enfrentamos chuva, frio e condições desafiadoras, mas mantemos o ritmo”.

Há atividades realizadas no período noturno que são mais específicas, conforme o projeto toma forma. Nesse momento, por exemplo, os trabalhos estão na execução dos balanços sucessivos. “Durante a noite é feito todo o trabalho de armação das ferragens. Durante o dia tem muita movimentação de carga, de materiais sendo transportados. Então, além dos serviços específicos de perfuração e na parte estaiada, à noite é feito também esse trabalho de preparar tudo para que no dia seguinte a produtividade seja maior”, complementa.

Foto: Ari Dias/AEN

Segundo o engenheiro civil Gabryel Henrique Malanote Peixoto, responsável pela produção noturna dentro do consórcio que executa a obra, apenas dois tipos de trabalho são deixados de lado quando anoitece: os serviços de terraplanagem e de contenções. Os demais ocorrem conforme o planejamento. São ações como a cravação de camisa e escavação de estacas, montagem de fôrma, armação e concretagem de peças estruturais.

“Buscamos concretar peças de maior complexidade, ajustes no fundeio das balsas e atividades acontecem de forma mais rápida com menor concentração de pessoas”, conta o engenheiro, destacando que os maquinários são utilizados normalmente à noite, dependendo da disponibilidade de operadores.

Assista ao vídeo da obra:

Durante o dia, em média 650 pessoas dão vida aos canteiros suspensos acima da água; a partir do entardecer, esse batalhão é reduzido para cerca de 100 funcionários. A equipe da noite entra em ação às 16h30 e fica na ativa até a madrugada. “Muitas vezes, atuamos como um complemento, finalizando atividades já iniciadas durante o dia, mobilizando materiais e equipamentos, preparando e organizando o espaço para que o turno diurno possa atuar com maior eficiência”, explica Peixoto.

Foto: Ari Dias/AEN

O trabalho sob luz artificial exige cuidados extras para evitar acidentes ou transtornos. “Dada a visibilidade reduzida, é primordial que tenhamos uma atenção especial nas manobras com balsas, movimentações de carga e no manuseio de equipamentos e ferramentas”, diz.

“É um trabalho que exige mais responsabilidade do ponto de vista de segurança, tanto pela iluminação quanto pelo fato de os operários terem que ter treinamentos específicos para realizar o trabalho noturno. As maiores exigências de segurança do trabalho são o verdadeiro diferencial do trabalho noturno”, conclui Janice Soares.

Foto: Ari Dias/AEN
Foto: Ari Dias/AEN
Foto: Ari Dias/AEN

*Com informações da AEN

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