- Atualizado há 9 horas
A construção do novo viaduto Curitiba-Pinhais, que vai modernizar e ampliar a ligação entre a Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, e a Rodovia João Leopoldo Jacomel, no município vizinho, está em andamento com várias frentes de serviço simultâneas. Uma delas é a produção das vigas longarinas destinadas à estrutura de duas pontes sobre o Rio Atuba, que serão paralelas ao novo viaduto e auxiliarão na ampliação do fluxo do trânsito.
Juntas, as 12 peças que vão formar a base das duas pontes terão peso estimado em 610,5 toneladas. As vigas longarinas são estruturas longas, em concreto e aço, nas quais será apoiado o restante da estrutura das novas pontes. Ou seja, elas formarão a sustentação das novas pistas de rolamento.
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Cada viga mede aproximadamente 33 metros, tem cerca de 20 metros cúbicos de concreto e pesa pouco mais de 50 toneladas.
As vigas estão em diferentes fases e produção, algumas já com a concretagem concluída enquanto outras estão na etapa de armação das ferragens ou da preparação do sistema de protensão, que reforça a estrutura. A previsão inicial, que pode ser alterada em função do clima, é de elas sejam concluídas em cerca de três meses.
Como são peças muito grandes, a produção acontece em um local que empresa contratada para a execução da obra mantém, a cerca de 1 km do canteiro. Isso reduz o impacto que as intervenções ocasionam no trânsito da região. Depois de prontas, as vigas vão exigir um esquema especial de transporte e lançamento.
“A fabricação das vigas longarinas é uma etapa estratégica da obra, realizada em área externa ao canteiro, o que permite que sejam feitas sem interrupção dos outros trabalhos nas pontes e também sem impactos para o trânsito”, explica a engenheira fiscal da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), Marina Solek.
Paralelamente à produção das grandes vigas, equipes trabalham para fazer a fundação das duas pontes sobre o Rio Atuba e na preparação da pavimentação das marginais, tanto no sentido Curitiba-Pinhais quanto no sentido Pinhais-Curitiba.
O novo viaduto ligando os dois municípios terá 155 metros de extensão e 25 metros de largura, com três faixas de rolamento em cada sentido, além das duas pontes marginais sobre o Rio Atuba. O viaduto será implantado com retorno, com uma rotatória estendida e que vai melhorar a mobilidade da região.
A rotatória sob o viaduto vai eliminar o atual semáforo de cinco tempos envolvendo a Avenida Victor Ferreira do Amaral, Rodovia João Leopoldo Jacomel e ruas laterais, como a Brasílio de Lara e Paulo Kissula.
“A substituição do semáforo pela rotatória vai contribuir para reduzir conflitos viários e garantir fluidez no trânsito”, destaca Luiz Fernando Jamur, secretário municipal de obras públicas.
Além da construção do viaduto e das pontes, a intervenção inclui a requalificação de vias, implantação de novos pavimentos e calçadas, iluminação pública e melhorias na drenagem.
“É uma obra metropolitana, que vai promover mobilidade urbana sustentável e inovadora além e elevar a infraestrutura dos bairros o que assegura maior qualidade de vida às pessoas”, reforça Jamur.
A obra faz parte do Lote 4, Pacotes 3 e 4, do projeto do Novo Inter 2, um dos mais importantes investimentos em mobilidade urbana da capital paranaense. O investimento é de R$ 68.797.559,49 e a previsão é de que os trabalhos, cuja ordem de serviço foi assinada em 28 de março, sejam finalizados em 18 meses.
O Novo Inter 2 beneficiará 181 mil passageiros diariamente. As obras, que ocorrem em diversas regiões da cidade, são coordenadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) e gerenciadas pela Unidade Técnico Administrativa de Gerenciamento (Utag). O financiamento é realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Prefeitura de Curitiba.
*Com informações da SMCS