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Vereadores pedem que Prefeitura de Curitiba proíba consumo de bebidas alcoólicas na Rua Trajano Reis

O plenário também aprovou diversos pedidos pela revitalização de praças de diferentes bairros
Uma das sugestões é para que se aumente o número de agentes de segurança para policiamento ostensivo na região central de Curitiba. (Foto: Arquivo/CMC)
O plenário também aprovou diversos pedidos pela revitalização de praças de diferentes bairros

Redação com CMC

13/08/24
às
16:24

- Atualizado há 3 meses

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Medidas para inibir o furto de celulares, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas na região da rua Trajano Reis e de combater o crescimento da criminalidade no Centro de Curitiba pautaram sugestões ao Executivo aprovadas pelos vereadores e vereadoras da capital paranaense nesta segunda-feira (12). Além da segurança pública, a manutenção de parques e praças também repercutiu em plenário, com várias indicações acatadas pedindo a revitalização de praças em diferentes pontos da cidade.

Votadas em turno único e de maneira simbólica (sem o registro no painel eletrônico), as indicações de sugestão são um tipo de proposição diferente dos projetos de lei. Aprovadas na segunda parte da ordem do dia, elas recomendam ações para serviços de competência apenas da Prefeitura de Curitiba. Ou seja, apesar de serem manifestações legais dos vereadores, submetidas ao plenário, as sugestões não são impositivas. Cabe à administração municipal avaliar e acatar, ou não, cada proposta.

Uma das sugestões é para que a Prefeitura proíba o consumo de bebidas alcoólicas em toda a extensão da rua Trajano Reis e nas vias adjacentes. A ideia é que o consumo fique restrito ao interior das dependências dos estabelecimentos localizados neste endereço. E a justificativa é o “consumo exacerbado de bebidas alcoólicas e de outras drogas” que acontece do lado de fora dos bares, que estaria contribuindo para ocorrências de “vandalismo, atos de agressões físicas”, “tumulto”, “aglomeração” e “perturbação” (205.00307.2024).  

Críticas à falta de segurança também foram mote da indicação para que o Executivo aumente o número de agentes de segurança para policiamento ostensivo na região central de Curitiba. Na sugestão, pede-se que esta ação seja “permanente”, devido ao crescimento da drogadição no Centro da cidade, que tem causado problemas sanitários, prejuízos econômicos e insegurança para quem trabalha e mora na região. “A população em situação de rua tem apelado para abordagens agressivas a fim de obterem a esmola que supre a manutenção dos seus vícios, furtos e intimidações se tornaram comuns”, diz a sugestão (205.00353.2024).

Ambos os pedidos foram protocolados por Eder Borges (PL). “Precisamos tomar medidas para restringir o consumo de bebidas alcoólicas naquela região, porque é demais o consumo de drogas, de bebidas, a violência, a barulhada. Os moradores do São Francisco, como sempre, [estão] sofrendo com aquela maloqueirada que frequenta as noites promíscuas e indecentes daquela região”, afirmou o vereador, sobre a Trajano. Sobre a região Central, ele enfatizou que comerciantes e moradores da região “não aguentam mais os ‘nóias’”. “Eles atiram objetos nas bancas, nos comércios e ninguém faz nada. A Guarda Municipal não pode encaminhar este pessoal. Vários boletins de ocorrência já foram feitos e nada acontece.”

Ainda dentro do tema “segurança pública”, o plenário aprovou uma indicação para que a Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDS) desenvolva um sistema para rastrear, recuperar e devolver os aparelhos de celulares roubados ou furtados, semelhante ao que foi implantado no Piauí, pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, e que permitiu a recuperação de 4 mil aparelhos em nove meses (205.00327.2024).

Considerado pioneiro no Brasil, o sistema é baseado em três pilares: rastreamento dos celulares a partir de informações fornecidas pelas operadoras de telefonia móvelenvio de intimações em massa para os aparelhos, quando o usuário é orientado a comparecer a uma unidade policial para entregar o celular; e interdição de estabelecimentos, físicos ou virtuais, que compram ou revendem celulares roubados. “A Secretaria de Defesa Social tem competência para desenvolver um sistema nosso que pode minimizar, mitigar este problema sério que existe hoje, nas grandes cidades”, argumentou o autor da sugestão, Professor Euler (MDB).

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