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Vereadores de Curitiba aprovam moção de protesto a Janones e Lewandowski; BOPE recebe apoio

Câmara avalizou a moção de protesto elaborada pela Delegada Tathiana contra o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por ter feito, no dia 19 de março, uma declaração que ofendeu instituições policiais em todo o Brasil
André Janones (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)
Câmara avalizou a moção de protesto elaborada pela Delegada Tathiana contra o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por ter feito, no dia 19 de março, uma declaração que ofendeu instituições policiais em todo o Brasil

Redação*

01/04/25
às
6:42

- Atualizado há 1 dia

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Diferente das semanas anteriores, quando o debate das moções de protesto e de apoio utilizaram parte significativa das sessões na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), nesta segunda-feira (31), a aprovação de quatro desses requerimentos levou apenas 15 minutos. Três deles foram apresentados pela vereadora Delegada Tathiana Guzella (União), sendo dois de protesto e um de apoio.

Em votação simbólica, a CMC referendou a moção de protesto contra o deputado federal André Janones (Avante/MG). No dia 21 de fevereiro, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, no 1º Seminário Nacional de Comunicação do PL, disse que “não vão nos calar, nossa tropa é imparável”. Em 12 de março, na rede social X, Janones escreveu “imparável pode até ser, mas incomível não é, não”. A moção de protesto aprovada pela Câmara repudia a declaração, classificada como machista e desrespeitosa.

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A Câmara de Curitiba também avalizou a moção de protesto elaborada pela Delegada Tathiana contra o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por ter feito, no dia 19 de março, uma declaração que ofendeu instituições policiais em todo o Brasil. “É um jargão que foi adotado pela população, que a polícia prende e o Judiciário solta. Eu vou dizer o seguinte: a polícia prende mal, e o Judiciário é obrigado a soltar”, disse o ministro. A CMC recriminou a fala, já que ela “desvaloriza o trabalho árduo dos profissionais da segurança pública”.

O ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Agência Brasil)

A terceira moção apresentada pela Delegada Tathiana foi de apoio ao Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Paraná, por terem resgatado uma técnica de enfermagem, de 65 anos de idade, mantida refém na UPA Boa Vista, por um homem que ingressou com queixa de dores no peito. Ele se trancou em uma sala e a ameaçou com um garfo de cozinha. Da liberação da vítima até ele se entregar à polícia, passaram quatro horas, que interromperam o atendimento na UPA.

A quarta moção aprovada hoje foi do vereador Eder Borges (PL), em apoio à ideia de construir uma estátua do Pirata Zulmiro no Cemitério Municipal São Francisco de Paula.. Neste mês, o pesquisador Marcos Ofenbock esteve na CMC, em uma Tribuna Livre, e revelou que sua pesquisa atraiu interesse da mídia internacional, que agora quer contar a história da pessoa que teria inspirado a personagem do Capitão Gancho. “É patrimônio cultural de Curitiba, o Pirata Zulmiro virará símbolo de Curitiba igual as capivaras”, festejou o parlamentar.

Desde 2020, quando houve uma revisão do Regimento Interno (RI), a Câmara de Curitiba não conta mais com a moção de repúdio. Atualmente, existem dois tipos de moções, que podem ser usadas pelos vereadores para se posicionarem publicamente sobre acontecimentos locais, nacionais ou mesmo internacionais. A moção de apoio ou desagravo é usada para demonstrar solidariedade, e a moção de protesto, para marcar a contrariedade do Legislativo a respeito de um tema, de uma instituição ou de uma pessoa.

As moções serão oficialmente enviadas às partes citadas, conforme os pedidos registrados em cada requerimento.

*Com informações da CMC

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