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Vereador e irmão empresário são presos no PR por fabricar e vender suplementos e remédios para emagrecimento

A investigação aponta que o grupo familiar atuava na fabricação, rotulagem e comercialização de produtos sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Foto: PCPR
A investigação aponta que o grupo familiar atuava na fabricação, rotulagem e comercialização de produtos sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Redação*

09/10/25
às
16:35

- Atualizado há 14 horas

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Um vereador e o irmão dele, empresário, foram presos nesta quinta-feira (9) em Cianorte, no Noroeste do Paraná, durante uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) que desmantelou um esquema de produção e venda clandestina de medicamentos e suplementos alimentares para emagrecimento.

A investigação aponta que o grupo familiar atuava na fabricação, rotulagem e comercialização de produtos sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As vendas eram realizadas principalmente por redes sociais e plataformas virtuais, e os itens eram divulgados como “naturais” ou “fitoterápicos”, embora sem qualquer comprovação de segurança ou eficácia.

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Durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram uma estrutura usada para envase, rotulagem e armazenamento dos produtos. No local, foram apreendidas cápsulas, embalagens, rótulos, bulas, equipamentos de produção, além de uma arma de fogo, munições e medicamentos controlados.

O delegado Luís Fernando Alves Silva, responsável pela investigação, informou que os produtos apreendidos serão encaminhados para análise pericial, a fim de identificar a composição química e verificar a presença de substâncias proibidas. “Esses produtos eram fabricados sem qualquer controle sanitário e colocavam em risco a saúde da população. O trabalho da polícia é justamente impedir que esse tipo de material continue circulando no mercado”, destacou o delegado.

Uma terceira pessoa foi conduzida para prestar depoimento e liberada em seguida. Os dois presos foram encaminhados ao sistema penitenciário e devem responder por crimes contra a saúde pública, falsificação e comércio ilegal de medicamentos.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros envolvidos e rastrear a origem dos insumos utilizados na fabricação dos suplementos.

*Com informações da Polícia Civil

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