- Atualizado há 13 horas
Os medicamentos, entre eles canetas emagrecedoras, apreendidos na manhã desta quarta-feira (27), nos bairros Sítio Cercado e Pinheirinho, eram vendidas pelo WhatsApp por um homem de 41 anos, que desde os 18 passou apenas seis anos solto. Em dois anos de liberdade condicional, realizava a vendas ilegais e, por isso, foi detido novamente, junto com dois comparsas.
A delegada Aline Manzatto, da Polícia Civil do Paraná, falou pelo perfil criminoso do suspeito. “Com base nas investigações, a gente teve a extensa ficha criminal deste rapaz, que dos 18 aos 41 anos ficou seis solto e dois deles fazendo essa atividade criminosa. Representei pela prisão preventiva e mandado de buscas e ontem ele se apresentou para comunicar o endereço, novamente com o endereço errado, sendo preso pela falsidade ideológica, para em seguida a gente cumprir os mandados nos endereços, onde estavam dois comparsas que foram detidos”, contou.
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Segundo Aline Manzatto, na delegacia o suspeito deu trabalho aos policiais e tentou fugir. “Tentou fugir da delegacia usando um clipes e estragou a algema. Ele o tempo todo quer enfrentar a polícia e diz que é absurdo estar preso apenas por isso”, descreveu.
A investigação do caso começou em 2023, quando a equipe policial verificou que o suspeito vendia, por grupo de WhatsApp ofereciam produtos para estética, desde emagrecedores a anabolizantes. “Chegamos a fazer compras para conseguir a identificação e ele era tão tranquilo no que estava fazendo que o pagamento caía no nome dele e o telefone estava no nome dele”, explicou.
A delegada acredita que os produtos vinham do Paraguai e de São Paulo. Entre os itens comercializados estavam toxina botulínica, semaglutida (Ozempic), enzimas injetáveis, lipostabil (proibido pela Anvisa), canabidiol, oximetolona e sibutramina sem registro na Anvisa, inclusive com data de validade vencida.
Mandados de busca
As equipes também cumpriram mandado de busca em um imóvel no bairro Pinheirinho, onde foram localizados dois comparsas, de 26 e 30 anos. No local, foram apreendidos 820 cigarros eletrônicos avaliados em cerca de R$ 70 mil, anabolizante oxandrolona 5mg, munições calibre .635 e .38, máquinas de cartão e a CNH do líder do grupo.
“Os presos responderão por associação criminosa armada, posse de munição de uso permitido, falsificação de medicação e receptação”, completou a delegada.