- Atualizado há 21 horas
Curitiba ampliou sua capacidade de gerar energia limpa e a busca pela autossuficiência energética nos prédios públicos da Prefeitura. Nesta sexta-feira (13/12), o prefeito Rafael Greca e a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, inauguraram a usina solar sobre a cobertura do terminal Pinheirinho, no Capão Raso. Por ano, a Prefeitura terá uma economia de cerca de R$ 800 mil nas contas de luz.
O Terminal Solar Pinheirinho se junta aos terminais Santa Cândida e do Boqueirão, que também já possuem usinas fotovoltaicas em suas coberturas. Os três terminais fazem parte do programa Curitiba Mais Energia, coordenado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
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“Estou muito satisfeito pelo bem que conseguimos fazer. Estamos entregando uma cidade com pelo menos a metade do consumo de energia dos prédios públicos da Prefeitura gerada por energia renovável e limpa do sol”, afirmou o prefeito Rafael Greca.
Segundo os estudos do Meio Ambiente, todos os equipamentos que fazem parte do programa Curitiba Mais Energia, incluindo a Pirâmide Solar de Curitiba, já geraram uma economia de R$ 5 milhões para os cofres públicos.
“Com esse valor é possível construir umas quatro creches, uma boa escola, ou distribuir comidas para os pobres nos Mesas Solidárias. Fizemos o bem e a cidade está bem arrumada e tem dinheiro de sobra para investimentos. Tendo o sol por testemunha dizemos: Viva Curitiba!”, concluiu Greca.
A geração de energia renovável está dentro das metas do Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), como uma das estratégias da capital paranaense para combater e mitigar as mudanças climáticas. Além de ser uma energia sustentável, a intervenção também resulta em economia aos cofres públicos.
A usina solar sobre a cobertura do Terminal Pinheirinho possui 1.386 módulos fotovoltaicos capazes de gerar 956,34 KWp (potência máxima instalada) de energia elétrica. A economia estimada por ano será de cerca de R$ 800 mil aos cofres públicos da Prefeitura de Curitiba.
“Esse era um compromisso do plano de governo do prefeito Rafael Greca e cumprimos os projetos aprovados pela rede C40. Esse é mais um exemplo para mostrar para a população que é possível produzir energia limpa e reduzir a emissão de gases poluentes. É mais uma ação de combate à emergência climática”, explicou a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias.
A energia gerada pelos módulos fotovoltaicos do Terminal Solar Pinheirinho é injetada na rede de distribuição da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e o valor é abatido da conta de energia do município.
O diretor de Eficiência Energética e Geração de Energias Renováveis, João Carlos Fernandes, explicou que antes das obras de instalação dos módulos fotovoltaicos foi feito um estudo com simulações da irradiação solar sobre o terminal Pinheirinho.
“Foram colocados os módulos nos locais com boa irradiação solar. São observados os pontos onde há sombra de prédios, árvores e outras estruturas que diminuem muito a irradiação. Isso prejudica a geração de energia e reduz o retorno do investimento”, explicou Fernandes.
O programa municipal Curitiba Mais Energia visa popularizar o uso da energia limpa na cidade. Além da Pirâmide Solar de Curitiba – Parque Fotovoltaico da Caximba, inaugurada em março de 2023, o Curitiba Mais Energia já foi responsável pela implantação de módulos fotovoltaicos no Palácio 29 de Março, no Salão de Atos do Parque Barigui, na Fazenda Urbana de Curitiba, na Galeria das Quatro Estações do Jardim Botânico, na sede do ICS, em escolas municipais e nos terminais de ônibus do Boqueirão e Santa Cândida.
O Curitiba Mais Energia conta também com 101 residências populares com módulos solares dentro do programa Cohab Solar e com a mini usina hidrelétrica CGH Nicolau Kluppel, que gera energia na queda d’água do Parque Barigui.
Todos esses empreendimentos, somados à Pirâmide Solar de Curitiba, que completa um ano e meio de funcionamento, vão compensar cerca de 50% do consumo de energia dos prédios da administração da Prefeitura de Curitiba.
*Com informações da SMCS