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Urbs admite atraso de repasse e desafio para manter transporte em dia

Urbs aguarda aprovação de dois projetos para conseguir fôlego na administração
Urbs aguarda aprovação de dois projetos para conseguir fôlego na administração

Redação Nosso Dia

28/04/22
às
17:22

- Atualizado há 4 anos

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Urbs alega dificuldade e aguarda aprovação de dois projetos para conseguir cumprir pagamentos. Foto: Pedro Ribas/SMCS

Diante do anúncio dos trabalhadores do transporte coletivo sobre a falta de adiantamento salarial, em abril, a Urbanização de Curitiba (Urbs) se manifestou na tarde desta quinta-feira (28). Para o Portal Nosso Dia, a Urbs informou que fez pagamentos até o começo da semana, deixando em atraso um valor de R$ 2,44 milhões.

“Os pagamentos estão em dia até 24/4 e que ainda não foram repassados R$ 2, 44 milhões relativos ao vencimento de ontem (27/4). A empresa aguarda a aprovação, pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC) o projeto de suplementação orçamentária de R$ 174 milhões, que será usado, em sua maior parte, para fazer frente ao déficit do sistema em 2022. O município também aguarda a assinatura do convênio com o Governo do Estado para o repasse de subsídio ao transporte coletivo”, diz a nota.

Dificuldade

Para evitar atrasos, a empresa espera, então, celeridade nos dois projetos mencionados. “O transporte coletivo prevê um déficit de R$ 154 milhões em 2022, gerado pela diferença entre a tarifa técnica (R$ 6,37) – que é a efetivamente paga às empresas – e a social, paga pelo usuário, de R$ 5,50. A diferença é coberta por subsídio do poder público”, diz a Urbs.

Greve

Ainda hoje, o Sindimoc, que representa os motoristas e cobradores, afirmou que haverá indicativo de greve, caso o pagamento do salário não caia na conta dos trabalhadores até o quinto dia útil de maio. Sobre a ameaça de paralisação, a Urbs ressalta que o transporte coletivo é um serviço essencial e, por isso, uma possível redistribuição de linhas pode ocorrer.

“Esse serviço é (…) vital para o deslocamento de milhares de pessoas todos os dias. A redistribuição de linhas entre empresas em caso de greve é uma prerrogativa de contrato e também uma forma de preservar o usuário de ônibus da capital”, finaliza a nota da Urbs.

Empresas

Procurado pelo Portal Nosso Dia, o Setransp, sindicato que representa as empresas de ônibus, disse que o pagamento aos trabalhadores será feito, com um repasse feito pela Urbs na tarde de hoje.

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