- Atualizado há 1 ano
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A Universidade Federal do Paraná (UFPR) divulgou, na noite desta terça-feira (5), um vídeo em que expõem contradições nos depoimentos à Polícia Civil por parte dos membros do MBL (Movimento Brasil Livre), que na manhã da última sexta invadiram o prédio da Reitoria. Na intenção de expor como a esquerda influencia nas instituições públicas, o MBL invadiu o Centro Acadêmico de História para gravar imagens, sem a autorização da instituição, o que se faz necessário para esse tipo de material. A UFPR acusa o grupo até de usar um segurança para intimidar os funcionários e estudantes. (Assista ao vídeo no fim da matéria)
A confusão envolveu membros do MBL e estudantes do curso de Ciências Sociais, terminando na delegacia, com trocas de acusações de agressões por ambos os lados. Membros do movimento têm se envolvido em brigas dentro das universidades públicas, como já aconteceu na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A intenção do grupo de direita é gravar vídeos mostrando pichações e depredações de espaços públicos, para, segundo o MBL, expor o que a esquerda faz dentro do meio acadêmico.
Em um primeiro trecho do vídeo, a UFPR afirma que o grupo invadiu o prédio sem a devida autorização para realizar filmagens e que deixou o segurança na porta do Centro Acadêmico de História, para supostamente causar medo e gerar tumulto. (Assista ao vídeo no fim da matéria)
Após o vídeo da confusão dentro da reitoria e o uso do spray pimenta por um membro do MBL, conforme afirma a UFPR com base nas imagens, o grupo sai para o pátio do prédio da Reitoria, onde conforme a instituição acontece a primeira contradição no depoimento. À polícia, um dos envolvidos afirma que eles foram perseguidos e precisaram sair correndo da universidade, mas pelas imagens permanecem no pátio por algum tempo esperando a chegada dos estudantes, para que uma nova confusão aconteça. A UFPR concluiu que o grupo não foi embora porque quis e que buscou mais tumulto, o que a universidade acusa de ser uma prática do MBL, de supostamente arranjar brigas para ganhar engajamento em redes sociais.
Em outro trecho do vídeo divulgado pela UFPR, é apontada mais uma contradição no depoimento dos integrantes do MBL, já que o grupo afirmou à polícia que deixou o local pela chegada da PM, quando pelas imagens é possível ver que os membros permanecem por mais de três minutos no local e, mesmo com a possibilidade de irem embora, seguem trocando xingamentos com os estudantes.
Até o momento, o MBL Paraná e os jovens que participaram da confusão não se pronunciaram sobre o vídeo divulgado pela UFPR. O espaço permanece aberto para que a versão do grupo seja colocada na reportagem.
Assista ao vídeo divulgado pela UFPR:
