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SEGURANÇA

Tudo falso: Onze lojas de Curitiba são alvos de operação por vender perfumes de marca a ‘preço de banana’

Com valor original de R$ 1,1 mil, perfumes falsos eram vendidos a R$ 35. Quatro foram presos.
Perfumes apreendidos pela Polícia Civil. Foto: Divulgação
Com valor original de R$ 1,1 mil, perfumes falsos eram vendidos a R$ 35. Quatro foram presos.

Redação

22/05/25
às
16:37

- Atualizado há 1 minuto

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Onze lojas de Curitiba receberam a visita de policiais que não tinham intenção de comprar, mas de apreender dezenas de perfumes falsificados. Ao todo, quatro pessoas foram presas na operação da Polícia Civil que teve a participação de equipes da Receita Federal e Vigilância Sanitária. Com valor original de R$ 1,1 mil, perfumes falsos eram vendidos a R$ 35.

A operação aconteceu nesta quinta-feira (22) e as lojas alvos da ação ficam nos bairros Uberaba, Boqueirão e São Braz. Para o delegado do 7º DP, Hormínio de Paula, esses comércios têm, provavelmente, um único dono. “Esses comércios estão conexos e tem possivelmente um único dono. Foram localizados vários produtos de origem ilícita e falsificados, razão pela qual trouxemos as pessoas responsáveis aqui, onde serão autuados em flagrante pelo crime contra a saúde, tendo em vista a falsificação de uma grande marca no Brasil”, detalhou o delegado.

Os perfumes falsificados foram apreendidos pela Receita Federal, após denúncias e trabalho de inteligência da polícia. “Nessas lojas, vimos que são produtos falsificados e nocivos à saúde do comprador. Não temos ciência ainda sobre de que maneira esses produtos chegavam ao Brasil, a probabilidade maior é que sejam por navio, em razão da grande quantidade e do custo benefício ser menor por navio”, completou Hormínio.

Os quatro presos na operação serão ouvidos pela polícia, que conduzirá o inquérito. Segundo as investigações, o dono da rede de lojas seria um homem de origem chinesa.

O valor de comércio dos perfumes chamou a atenção dos policiais pelo baixo custo: aqueles cujas marcas originais são vendidos de R$ 400 a R$ 600 custavam em torno de R$ 25 nas lojas da rede. “O poder aquisitivo do brasileiro está caindo muito e essas situações fazem com que as pessoas busquem comprar esses objetos por conta do valor muito abaixo. Um produto de R$ 1,2 mil ou R$ 1,5 mil sendo vendido a R$ 25. Tem sempre que desconfiar desses produtos porque é a sua vida que está em risco”, detalhou o delegado responsável pela operação.

Segundo Hormínio, o quarteto pode responder por mais crimes, já que além do crime contra a saúde, podem ainda sofrer acusações por receptação qualificada. “Terão de nos apresentarem notas fiscais idôneas desses produtos”, finalizou.

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