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Trio paranaense vai cruzar o Estado em cima de bike para mobilizar doadores de medula óssea

Os ciclistas usam suas férias do trabalho para levar a corrente do bem para a América do Sul
ciclistas pela doação de medula óssea
Trio vai cruzar Estado para conscientizar sobre medula óssea. Foto: Acervo
Os ciclistas usam suas férias do trabalho para levar a corrente do bem para a América do Sul

Vitoria Santin

21/10/25
às
15:34

- Atualizado há 3 horas

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Um trio paranaense decidiu encarar um desafio para mobilizar o bem: pedalar mais de 580 quilômetros atravessando o Paraná, em apenas três dias, para conscientizar pessoas sobre a doação de medula óssea. No dia 24 de outubro, Felipe Bozz, Marcelo Borges Vieira e Walmir Cardoso partem de Santo Inácio, no norte do Estado, divisa com São Paulo, rumo a São Mateus do Sul, na divisa com Santa Catarina com a  campanha “Pedalando para a Vida”.

Lá em 2019, o policial militar Marcelo Borges, de 54 anos, uniu o amor pela bicicleta à missão de mobilizar a sociedade para a causa e realizou sua primeira expedição. Durante sete dias, cruzou 800 quilômetros entre Foz do Iguaçu até Paranaguá, dando início a uma corrente que se fortaleceria no decorrer do tempo.

A repercussão positiva nas redes sociais incentivou Marcelo e seus amigos, entre eles, o professor Felipe Bozz, a continuarem se mobilizando. Desde então, durante o período de férias dos ciclistas, o movimento realizou oito cicloviagens. Não se limitando a terras brasileiras, as bicicletas ultrapassaram fronteiras internacionais com destinos como o Chile, Bolívia e Uruguai.

Doação de medula óssea faz trio cruzar Estado de bike. Foto: Acervo

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Agora, o também policial militar Walmir Cardoso se junta à dupla como um apoio extra. Walmir irá dirigir uma Kombi de apoio que acompanhará os ciclistas durante a viagem, levando as bagagens que antes iam nas costas dos integrantes. 

Cicle da medula óssea: Kombi que irá acompanhar os ciclistas durante viagem que deve atravessar o Paraná. Foto: Divulgação/Acervo Pessoal

Marcelo acredita que a visibilidade que o projeto traz é uma forma de aumentar as chances de pacientes que aguardam por um transplante encontrarem um doador compatível. “O extraordinário é salvar uma vida através das pessoas que se tornam doadores de medula óssea”, reforçou ao Portal Nosso Dia.

Os próximos planos não estão longe de sair do papel. A expedição até São Matheus do Sul é um preparo para uma cicloviagem futura: percorrer mais de  3.100 quilômetros saindo da capital da Argentina, Buenos Aires com destino ao extremo sul do país, no Ushuaia. Haja preparo, hein?

Os três amigos se preparam não apenas para o desafio físico, mas pela nobre missão de salvar vidas. A população pode acompanhar a jornada dos  ciclistas pelas redes sociais Pedalando_para_vida.

Medula óssea. Como se tornar um doador?

A probabilidade de um doador não familiar ser compatível pode chegar a 1 em 100 mil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em 2024, mais de 74 mil novos cadastros reforçaram o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), que hoje responde por cerca de 65% dos transplantes realizados no Brasil. Ainda assim, os ciclistas incentivam que mais brasileiros se unam a essa corrente solidária, para salvar milhares de vidas.

Para entrar no REDOME, basta procurar um hemocentro com documento oficial com foto. Uma pequena coleta de sangue (10 ml) já é suficiente para integrar a base de dados que pode transformar o destino de pacientes em todo o Brasil. É necessário estar em bom estado geral de saúde e ter entre 18 e 35 anos no momento do cadastro. O doador continua no registro até os 60 anos, caso seja compatível. 

TÁ SABENDO?

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