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Três são indiciados por esquema de pirâmide financeira por meio de app de celular no Paraná

Segundo os levantamentos feitos pela equipe policial, os usuários faziam depósitos em dinheiro visando obter altos rendimentos
(Foto: Polícia Civil)
Segundo os levantamentos feitos pela equipe policial, os usuários faziam depósitos em dinheiro visando obter altos rendimentos

Redação com PCPR

19/07/24
às
16:24

- Atualizado há 12 meses

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) indiciou dois homens, de 42 e 30 anos, e uma mulher, de 39, por delito contra a economia popular nesta sexta-feira (19) em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. Os três indivíduos são investigados por participação em um esquema de pirâmide financeira que funcionava por meio de um aplicativo para celular.

Segundo os levantamentos feitos pela equipe policial, os usuários faziam depósitos em dinheiro visando obter altos rendimentos. Para obter benefícios, elas precisavam atrair novos usuários para a plataforma.

As investigações tiveram início após denúncias feitas por pessoas que foram vítimas do esquema e que desde o dia 28 de junho deste ano não conseguiram mais realizar o saque dos valores investidos.

Conforme explica o delegado da PCPR Gabriel Munhoz, com a conclusão do inquérito os três envolvidos foram indiciados por delito contra a economia popular e não por estelionato, uma vez que o artigo da lei que tipifica este crime prevê que haja obtenção ou tentativa de obter ganhos ilícitos em detrimento de número determinado de pessoas.

“Ocorre que os indiciados não tinham a intenção de praticar o crime contra indivíduos específicos, mas sim de convencer pessoas indeterminadas a participar do esquema de pirâmide”, disse.

Conforme apurado, os indiciados tinham plena ciência de que a plataforma era uma pirâmide financeira e buscavam de forma incessante angariar o maior número possível de pessoas para fazer parte do esquema com a promessa de lucros que variavam de 2% a 4% ao dia.

A pena para o crime praticado pode chegar a dois anos de detenção.

Por fim, a PCPR ainda busca tentar identificar os proprietários e desenvolvedores do aplicativo, uma vez que os investigados na cidade de Ponta Grossa eram meros recrutadores. Diligências preliminares já foram realizadas e possibilitarão o avanço nas investigações

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