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Terceiro caso de raiva em Campo Largo; hábito do morcego chamou atenção

Se aparecer um animal em situação anormal (caído no chão ou voando durante o dia), ou morto, a pessoa que o encontrou não pode tocar no animal.
Morcego estava voando durante o dia. Foto: Divulgação/PMCL
Se aparecer um animal em situação anormal (caído no chão ou voando durante o dia), ou morto, a pessoa que o encontrou não pode tocar no animal.

Redação Nosso Dia

25/03/23
às
11:19

- Atualizado há 2 anos

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O terceiro caso de raiva em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, teve a confirmação nessa última semana. Exames do Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura da Cidade confirmaram a presença de um terceiro morcego com o vírus rábico, e novamente na área urbana. Os casos anteriores foram em agosto de 2022, e em fevereiro de 2023.

Uma moradora da região do Bela Vista entrou em contato com a Vigilância porque o pai dela encontrou um morcego voando durante o dia. A equipe foi até a residência e recolheu o animal morto para análise no Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen). 

“O resultado é que o animal estava positivo para o vírus rábico e apresentou uma característica bem marcante que é um animal noturno voar durante o dia. É importante ressaltar isso porque os animais com raiva, por não estarem bem, acabam apresentando um comportamento bem diferente do usual”, explica a bióloga da Secretaria Municipal de Saúde, Virgínia Prado.

Morcegos

Se aparecer um animal em situação anormal (caído no chão ou voando durante o dia), ou morto, a pessoa que o encontrou não pode tocar no animal. Ainda, a pessoa deve impedir o contato de outros animais com o morcego também. O ideal é apenas colocar um balde sobre ele e, em seguida, entrar em contato com a Vigilância em Saúde para o recolhimento. Mantenha o lugar fechado até a equipe chegar.

Não é culpa do morcego

“Todos os mamíferos podem se infectar e transmitir a raiva, mas eles também sofrem e morrem por ela, então não estigmatize, eles são vítimas também e animais extremamente importantes para o equilíbrio ecológico. Lembrando que são protegidos por leis ambientais”, ressalta a bióloga. 

Com este cenário, a Prefeitura de Campo Largo informou que segue em monitoramento, e ressalta a importância de manter as vacinas dos animais domésticos e de produção em dia, o que forma uma barreira sanitária e reduz a possibilidade de transmissão da grave doença aqui no município. É importante também verificar como proceder em caso de acidente com animais, em que possa haver risco de transmissão.

Para mais esclarecimentos entre em contato com a Vigilância em Saúde no telefone (41) 3291-5116 ou pelo aplicativo de mensagens WhatsApp no número (41) 99515-0086

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