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“Temos de fazer história” declara líder da 1ª bancada feminina do Parlamento Universitário

Bancada recebeu reconhecimento da deputada Mabel Canto (PP), pioneira na liderança na Bancada Feminina no Paraná
Participantes do Parlamento Universitário (deputadas, suplentes e imprensa), com a Deputada Mabel Canto. Foto: Valdir Amaral
Bancada recebeu reconhecimento da deputada Mabel Canto (PP), pioneira na liderança na Bancada Feminina no Paraná

Vitoria de Oliveira Santin* Especial Parlamento Universitário

24/07/25
às
17:38

- Atualizado há 6 dias

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Pela primeira vez há uma bancada feminina dentro do Parlamento Universitário, da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep-PR). Composta por 21 das 22 parlamentares presentes no P.U., a bancada foi formalizada no início dessa semana . A deputada universitária Luana Vasconcelos (UTFPR) é a líder da Bancada Feminina por votação, junto com a parlamentar Ana Helena Prato (UniFatec) que assumiu a vice-liderança.

Embora a líder reconheça que a criação da bancada acabou formada tardiamente, defendeu que a criação surgiu da necessidade de gerenciar entraves, denúncias e demais situações ocorridas dentro do P.U.  “A presidente da Comissão de Direitos das Mulheres foi atrás de formar essa bancada. Foram conversas com as deputadas de ambas as partes, tanto a aliança, quanto a oposição para a formação dessa querida e incrível bancada”, disse Luana.

Acolhida pelas deputadas do Parlamento, a bancada se fortalece como iniciativa para as futuras eleições. “Temos de ter precedentes, temos de fazer história. Quando falamos de bancada feminina, não é só por fazer, não é sobre jogo político, é pensando num futuro. Que as meninas que venham depois saibam que não é só um artigo de regimento. Que nos próximos tenham bancadas mais fortes, e muito mais presentes”, completou a líder da bancada.

Líderes da Bancada Feminina Luana Vasconcelos (UTFPR), Ana Helena (Unifatec), com a deputada Mabel Canto. Foto: Valdir Amaral

Em entrevista para a repórter universitária Nathali Schovarts, representante do Portal Umuarama News, a deputada Ana Helena reiterou o papel da bancada feminina dentro do Parlamento, e sobre as iniciativas que a bancada pode realizar. “Poderíamos fazer uma introdução nesse sentido, de deixar a mulher se expressar da forma que ela quer, e não como ela ‘deveria se expressar’”.

Além da simulação

A deputada estadual Mabel Canto (PP), a líder da bancada feminina do Paraná, esteve presente no P.U nesta quarta-feira (23). Ela participou de uma conversa com os parlamentares sobre a atuação, conquistas e avanços dentro da liderança da bancada feminina no Paraná, e reconheceu a importância da iniciativa e da representatividade das mulheres dentro do Parlamento. “Fiquei feliz em ver que essa representatividade dentro do Parlamento Universitário. Até disse ali no plenário, que eu queria que esse fosse o parlamento real: com mais mulheres, e com mais igualdade”.

A primeira bancada feminina da Alep também pode ser considerada pioneira, formalizada pela primeira vez em 2022 é composta pelas parlamentares: Mabel Canto (PP), Maria Victoria (PP), Flávia Francischini (União), Ana Júlia (PT), Cantora Mara Lima (Republicanos), Cloara Pinheiro (PSD), Cristina Silvestri (PP), Luciana Rafagnn (PT), Marcia Huçulak (PSD) e Marli Paulino (SD).

Deputada Mabel Canto (PP). Foto: Valdir Amaral

Apesar da iniciativa inédita, a bancada feminina ainda tem pontos a serem aprimorados. A falta de comunicação entre os blocos e parlamentares atrapalhou as articulações para a formação da bancada. Entre promessas e acordos não cumpridos entre os blocos, uma das deputadas que deveria ter assumido a liderança se sentiu sem voz. “Nós tínhamos já feito uma conversa de que eu seria líder, até porque não sabíamos se era votação. Depois chegamos a um consenso que a bancada, em tese, é pra gente conversar entre nós mulheres e decidirmos quem melhor nos representa. Eu nem procurei, acho que debater ou recusar, porque eu senti que isso não faria diferença”, relatou Ana Helena (Unifatec).

Em entrevista à imprensa, a líder Luana Vasconcelos declarou que as duas parlamentares passaram a construir o cargo com coliderança, juntando duas especificidades para uma construção coletiva dentro da bancada. “Não existe vice-líder. Existem as duas vozes de poder dentro da bancada para poder explicitar as denúncias e os pareceres”, finalizou.

*Sob supervisão da Equipe do Portal Nosso Dia

As reportagens sobre a cobertura do Parlamento Universitário (PU) fazem parte de uma parceria entre a Assembleia Legislativa (Alep-PR) e o Portal Nosso Dia. O objetivo é proporcionar aos estudantes de jornalismo que fazem parte do PU a vivência na prática do exercício da Comunicação.

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