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Técnico de enfermagem que estuprou pacientes em UPA de Curitiba é condenado a 44 anos de prisão

Wesley da Silva Ferreira abusava de vítimas sedadas, registrava imagens e divulgava os conteúdos; Justiça também determinou indenização de quase R$ 76 mil a cada uma das seis vítimas.
Wesley da Silva Ferreira, condenado por abusar sexualmente de pacientes sedados – Foto: Reprodução/Redes sociais
Wesley da Silva Ferreira abusava de vítimas sedadas, registrava imagens e divulgava os conteúdos; Justiça também determinou indenização de quase R$ 76 mil a cada uma das seis vítimas.

Angelo Binder

16/08/25
às
14:45

- Atualizado há 15 segundos

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A Justiça do Paraná condenou o técnico de enfermagem Wesley da Silva Ferreira, de 26 anos, a 44 anos e 3 meses de prisão, além de 2 anos, 7 meses e 4 dias de detenção, por uma série de crimes cometidos entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, na UPA da Cidade Industrial de Curitiba.

O julgamento, realizado na 12ª Vara Criminal de Curitiba, reconheceu a prática dos crimes de estupro de vulnerável, registro não autorizado de intimidade sexual, divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento e transmissão proposital de doença grave.

Além da pena privativa de liberdade, o réu foi condenado ao pagamento de 50 salários mínimos a título de indenização por danos morais para cada uma das seis vítimas, valor que hoje soma cerca de R$ 76 mil por pessoa.

Segundo a investigação, Wesley registrava vídeos e fotos dos abusos em seu celular enquanto atendia pacientes sedados na unidade de pronto atendimento. O caso veio à tona após o companheiro dele encontrar os arquivos e denunciar à polícia. Em depoimento, o próprio réu confessou os crimes e admitiu ter abusado de pelo menos cinco pacientes.

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Wesley foi preso preventivamente em outubro de 2024 e desde então permanece detido. Ele foi absolvido das acusações de produção e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil, mas a condenação pelos demais crimes foi considerada suficiente para uma das maiores penas já aplicadas em casos do tipo em Curitiba. A defesa do condenado ainda não se manifestou sobre a sentença.

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